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Weverton e Raíssa estão foragidos desde o dia do crime

Aura Mazda (Tribuna do Norte) – O grupo de pessoas suspeitas da participação no assassinato da policial militar catarinense  Caroline Pletsch, no último 26 de março, faz parte de uma mesma família. A Polícia Civil busca informações sobre o casal Weverton Lenário Gomes da Silva, 34 anos, e Raíssa Torres Lima de Souza, 20 anos, suspeitos de serem mentores do crime e que estão foragidos desde então. A mulher é irmã do adolescente Yure Torres Lima de Souza, 18 anos, morto em confronto com a polícia em 2 de abril e suspeito de ser um dos homens que atirou na policial e no marido dela, o sargento Marcos Paulo da Cruz.

Moradores do Gramoré, na Zona Norte de Natal, eles tinham envolvimento com o crime e  faziam assaltos como um meio de sobrevivência, de acordo com depoimentos colhidos pela Polícia Civil. Segundo o delegado da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Risklift Factore, testemunhas afirmaram que o carro usado no assalto pertence a Weverton Lenário e que no momento do crime, a esposa dele, Raíssa Torres, estava dirigindo. O veículo foi abandonado próximo ao local em que eles moravam.

Os suspeitos estão foragidos desde a data do latrocínio, última vez que foram vistos pela família. Pessoas ouvidas pelos investigadores afirmaram que após o horário do crime, Weverton e Raissa passaram em casa, no Gramoré, pegaram algumas coisas rapidamente e junto com duas filhas, ainda crianças, fugiram sem deixar pistas sobre o destino. “Tudo comprova que eles estão se evadindo em decorrência do crime”, frisou o delegado.

Apesar de não ter passagem pela polícia, Raissa Torres era conhecida por cometer delitos, segundo informações de testemunhas. Ao contrário, o marido responde na justiça por receptação e tráfico de drogas.  O casal teria levado o irmão da mulher para o “mundo do crime”. Juntos, eles formavam uma quadrilha de assaltantes.

A morte de Caroline Pletsch teve repercussão nacional. Ela e o marido, Marcos Paulo da Cruz foram baleados em uma tentativa de assalto na zona Norte de Natal, quando jantavam. Ambos eram policiais militares e serviam ao comando de Santa Catarina e estavam de férias na capital potiguar.

Eles estavam numa pizzaria quando foram surpreendidos com a tentativa de assalto. A suspeita da Polícia Civil é de que os assaltantes perceberam que Marcos Paulo estava armado, dando início a um tiroteio no local. Em uma tentativa de luta corporal, Caroline foi atingida à queima-roupa e o seu companheiro também foi alvejado.

Caroline morreu uma hora após dar entrada no Hospital Santa Catarina, na zona Norte. Já o sargento Marcos Paulo da Cruz, da Polícia Militar de Santa Catarina, está internado no Hospital da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, aguardando liberação para voltar para Santa Catarina. Fora de perigo e se recuperando dos ferimentos, o sargento  foi ouvido no dia 27 de março pelos agentes que investigam o assalto. Os detalhes do depoimento não foram divulgados.

No entanto, a polícia liberou para a imprensa um vídeo feito por câmeras de segurança na rua em que ocorreu o crime. Nas imagens, dois homens aparecem correndo em direção a um carro estacionado mais adiante. Um deles usava boné; o outro não. O de boné portava uma arma na mão esquerda, detalhe que chamou a atenção da polícia. A polícia também apresentou um boné vermelho, recolhido no local do crime, possivelmente de um dos criminosos.

Serviço

As denúncias, em caráter anônimo, podem ser feitas pelos telefones: 98113-6431 e 3232-1195.

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