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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou hoje (21) um decreto executivo em que proíbe indivíduos ou entidades agindo nos Estados Unidos de comprar dívidas do governo venezuelano, assim como bens dados em garantia de empréstimos. O decreto passa a valer a partir desta segunda-feira. O presidente Nicolás Maduro foi reeleito com 6,1 milhões de votos e mais de 50% de abstenção.

Segundo o decreto, ficam proibidas todas as transações que envolverem compra de dívida do governo da Venezuela, inclusive financiamento para essas compras. Além disso, o texto proíbe a venda de direitos de participação em entidades em que o governo da Venezuela tenha mais de 50% de participação.

Segundo o decreto, a decisão foi tomada como consequência das recentes atividades do governo de Nicolás Maduro, incluindo má gestão econômica, corrupção, repressão política da oposição e tentativas de “destruir a ordem democrática” ao realizar “eleições precipitadas que não são nem livres nem justas”. O decreto também culpa o governo de Maduro pelo aprofundamento da crise humanitária e de saúde pública ne Venezuela.

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, havia se pronunciado mais cedo sobre a reeleição de Maduro. Pence chamou as eleições de farsa e disse que os Estados Unidos estão “contra a ditadura e com o povo da Venezuela demandando eleições livres e justas”.

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