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GE – A Justiça anulou nesta sexta-feira a última eleição do Vasco, realizada em 2017. Em decisao, a juíza Gloria Heloiza Lima da Silva deferiu o pedido de tutela de urgência interposto pelo advogado Alan Belaciano, com base em denúncias de fraudes no pleito. A informação foi publicada inicialmente pelo jornal “O Globo”.

A juíza, que é da Vara da Infância e Juventude e estava em seu último dia como substituta, determinou que se realize nova eleição para a Assembleia Geral do Vasco no dia 8 de dezembro. Esta é a primeira fase do pleito, quando os sócios escolhem as chapas vencedoras que formarão o Conselho Deliberativo. A segunda fase, em que os conselheiros escolhem o presidente, foi marcada para o dia 17 de dezembro.

Até lá, porém, o clube continuará sendo administrado pela atual gestão, presidida por Alexandre Campello, de maneira interina e provisória, segundo a decisão da juíza.

Por outro lado, estão “inaptos para votar e serem votados todos os subscritores da Chapa Azul (encabeçada por Eurico Miranda), destinatária direta das fraudes praticadas, bem assim todos os ‘associados’ envolvidos com as fraudes já mencionadas”, de acordo com a decisão.

Em entrevista ao GloboEsporte.com na última quarta-feira, o vice-presidente jurídico do Vasco lamentou que a atual diretoria não tenha sido ouvida no processo e afirmou que, com a decisão de de anulação da eleição, o clube corre o risco de um “colapso administrativo e financeiro”.

– A grosso modo, corremos o risco de um colapso financeiro e administrativo. E moralmente é muito ruim para o clube, pode afetar toda nossa vida. Contratos assinados, obrigações assumidas… O que fazemos com tudo isso? Interrompemos? Estamos em negociação por patrocínio master. Quem vai querer negociar? Já estamos fadados a termos dificuldades para o ano que vem – disse Rogerio Peres.

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