Dos 114 mil negócios formalizados na categoria de Microempreendedor Individual (MEI) no Rio Grande do Norte, somente 72% mantêm as atividades. Pouco mais de dois em cada grupo de dez empreendedores estão inativos, e os motivos que levaram à descontinuidade do negócio e a baixar as portas estão relacionados fatores fundamentais para uma empresa: a falta de dinheiro (26%) e a escassez de clientela (22%). Isso é o que revela a sexta edição da pesquisa “Perfil do MEI”, que é realizada anualmente pelo Sebrae Nacional em todos os estados brasileiros.
O estudo mostra que esses são os dois principais motivos para os empreendedores não manterem o negócio funcionando no estado, sendo a terceira causa da não atuação o fato de ter conseguido um emprego formal (6%). Os demais motivos juntos somaram 41%. Já no Brasil como um todo a ausência de retorno financeiro correspondeu a uma em cada quatro justificativas e, diferente do cenário do Rio Grande do Norte, a contratação do MEI como um funcionário foi a segunda causa de fechamento do negócio (18%) no país e a falta de clientes em terceiro lugar, com 13%.
O estudo ouviu, entre os dias 1º de abril e 28 de maio, 10.339 empreendedores, sendo 383 somente no Rio Grande do Norte, sondagem que alcança 95% de nível de confiança e 1% de margem de erro, delineando as principais características desses empreendedores.