O presidente Jair Bolsonaro perguntou a um repórter, na portaria do Palácio da Alvorada, o que quer que ele faça em relação às mortes por coronavírus no Brasil, que nesta terça-feira (29) superaram as da China, país de origem da pandemia.
Nesta terça-feira, segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, o número de mortes confirmadas por covid-19, a doença provocada pelo coronavírus, ultrapassou a marca dos 5 mil, chegando a 5.017. Na China, são 4.643.
Durante a entrevista, uma jornalista disse ao presidente: “A gente ultrapassou o número de mortos da China por covid-19”. O presidente, então, afirmou:
“E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre”, disse, em referência ao próprio sobrenome.
Momentos depois, na mesma entrevista, Bolsonaro disse se solidarizar com as famílias das vítimas. “Lamento a situação que nós atravessamos com o vírus. Nos solidarizamos com as famílias que perderam seus entes queridos, que a grande parte eram pessoas idosas”, disse.
O Hospital Regional do Seridó, em Caicó, não tem nenhum paciente internado no setor de isolamento de Coronavírus. A informação está no Boletim Covid-19 divulgado no início da noite desta terça-feira (28).
Os trazem aponta ainda que existem 5 casos confirmados, 1 óbito, 46 suspeitos, 72 descartados e 210 notificados.
OTribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou nesta terça-feira (28) uma campanha para regularização eletrônica do título de eleitor. Diante da pandemia do novo coronavírus e o fechamento dos cartórios eleitorais, o TSE pede que os eleitores resolvam as pendências no documento de forma eletrônica, no site criado pelo tribunal.
O prazo vale para quem tem o título e para jovens de 16 anos que vão votar pela primeira vez e querem solicitar o documento. Os eleitores que estiverem com pendências no documento não poderão votar nas eleições de outubro, quando serão eleitos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores nos 5.568 municípios do país.
O Brasil bateu novo recorde de mortes em um dia em razão da pandemia do novo coronavírus, com 474. Segundo atualização do Ministério da Saúde divulgada nesta terça-feira (28), o total subiu para 5.017, aumento de 10,4%. O acréscimo mais alto até então havia sido na quinta-feira (23), quando foram contabilizados 407.
O Brasil chegou a 71.886 pessoas infectadas. Nas últimas 24 horas foram adicionadas às estatísticas mais 5.385 casos, aumento de 8,1% em relação a ontem, quando foram registrados 66.501 mil pessoas nessa condição. Foi o segundo maior número em um dia, perdendo apenas para o sábado (25), quando foram acrescidos 5.514 novos casos ao balanço.
De acordo com o Ministério da Saúde, deste total, 34.325 estão em acompanhamento (48%) e 32.544 já foram recuperados, deixando de apresentar os sintomas da doença. Ainda são investigados 1.156 mortes.
Cerca de 18 seguranças que trabalharam durante o carnaval 2020, para a Prefeitura de Caicó, relataram nesta terça-feira (28), que ainda não receberam pelo serviço prestado.
A segurança, Adriana Medeiros, disse que procuraram várias vezes o prefeito Robson de Araújo (Batata) cobrando o pagamento, mas, nuca obtiveram sucesso. “Ele (o prefeito) já disse algumas vezes que iria pagar, marcou até data, mas, não saiu nada“, disse.
Juiz da 9ª Vara Criminal em Natal, Bruno Montenegro Ribeiro Dantas condenou seis réus da “Operação Sinal Fechado”, que investigou a contratação irregular na contratação do serviço de inspeção veicular ambiental no Rio Grande do Norte no segundo governo Wilma de Faria (2007/2010). Foram condenados Marcos Vinícius Furtado da Cunha, Marcus Vinícius Saldanha Procópio, Jean Queiroz de Brito, Lauro Maia, Luiz Cláudio Viana e o advogado George Olímpio, considerado mentor do esquema e que foi beneficiado por delação premiada.
Dentre os réus, o magistrado absolveu de todas as acusações o ex-diretor do Departamento Estadual de Trânsito (Detran—RN) Carlos Theodorico de Carvalho Bezerra, enquanto foi declarada a extinção de punibilidade da acusada Marluce Olímpio Freire, em virtude de sua morte.
A Operação Sinal Fechado foi desmembrada em três ações penais na Justiça estadual para facilitar o julgamento por parte do magistrado, enquanto outras ações já tramitaram na Justiça Federal.
A Polícia está investigando a morte da agricultora, Maria José Silva de Meideiros, de 43 anos. Ela foi assassinada com um disparo de escopeta caibre 12, na noite desta segunda-feira (27), por volta das 22hs no interior da residência de sua companheira, na Rua Severino Batista, 136, Centro de Tenente Laurentino/RN.
De acordo com as informações repassadas por testemunha para a polícia, um homem de cara limpa entrou na residência e atirou contra o rosto de Maria José. O disparo atingiu a região do queixo e pescoço. Depois, o assassino fugiu.
O corpo foi recolhido no local por peritos do Instituto Técnico-Cientifico de Perícia – ITEP.
Sobre uma possível motivação para o crime, uma fonte na polícia disse ao Blog que aparentemente, ela não teria nada que levasse ao seu assassinato, mas, ela tem dois filhos presos, um por tráfico de drogas e outro por homicídio. A fonte disse que não se pode, ainda, afirmar que ela teria sido morta por causa dos crimes dos filhos.
A Polícia Rodoviária Federal recuperou, na manhã desta segunda-feira (27), na unidade operacional da BR 427, em Caicó/RN, um Corolla ano 2016 e prendeu o condutor do veículo.
Por volta das 10hs, foi abordado o motorista do veículo, um comerciante de 40 anos, residente na cidade de Almino Afonso/RN. Ao ser interpelado, apresentou um Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo -CRLV, com data de emissão futura (09/05/2020).
O fato chamou a atenção dos policiais, que realizaram uma fiscalização detalhada no veículo e constataram que os caracteres do chassi e do motor, apresentavam sinais de adulteração. Nesse momento, foi feito contato com a proprietária do veículo da mesma placa, marca e modelo, residente na cidade de Parnamirim/RN, e esta informou que o seu veículo, o original, estava estacionada em sua garagem.
De imediato, foi acionada uma equipe da PRF, que compareceu à residência da mulher e constatou a veracidade dos fatos. O Corolla original encontrava-se na garagem da proprietária. A mulher inclusive, apresentou o documento do veículo, expedido na data de 09/03/2020, conforme consta na página do DETRAN/RN.
A crise financeira imposta pelas medidas de afastamento social e restrições na circulação de pessoas em ambientes coletivos desafiou o segmento dos pequenos negócios do Rio Grande do Norte a se reinventar para se manter no mercado. Um levantamento feito pelo Sebrae com pequenas empresas exclusivamente potiguares comprovou que 52,3% desses empreendimentos no estado foram obrigados a modificar a forma de operação para continuar funcionando depois da publicação dos decretos com as medidas de prevenção ao contágio do novo coronavírus (Covid-19). Mas afirmam que só conseguem manter as operações nessas condições por mais 28 dias.
As empresas tiveram principalmente que reduzir o horário de funcionamento e também passar a operar apenas com as entregas e vendas pela internet. Também adotaram o teletrabalho, o rodízio de funcionários ou implantaram o sistema de drive thru, pelo qual o cliente pega a mercadoria no estabelecimento sem sair do veículo. O levantamento foi realizado na semana passada, entre os dias 21 e 25, e ouviu 361 empresários, entre Microempreendedores Individuais (MEI) e donos de microempresas e empresas de pequeno porte, de 26 segmentos distintos da economia. O índice de confiança do estudo é de 95% e a margem de erro é de cinco pontos percentuais para mais ou para menos.
O levantamento foi conduzido pelo Núcleo de Inteligência de Mercado do Sebrae no Rio Grande do Norte e constatou que o índice de pequenas corporações que fecharam de vez não chegou a 2% e aquelas que não mudaram o modelo de funcionamento totalizam 17,1%. A maioria que interrompeu o funcionamento – mais de 70% – foi para atender a determinação do governo de deixar abertos apenas os serviços prioritários e somente para 29,5% baixar as portas foi uma decisão avaliada pela gestão da empresa.
“Cerca de 50% das empresas pesquisadas falaram que perderam os seus clientes, ou seja, não tem demanda. Isso reduz recursos na empresa. Esses empresários não vão ter dinheiro e precisarão de crédito”, comenta o coordenador da pesquisa, Paulo Bezerra, sobre os reflexos da crise. Na visão do analista do Sebrae, houve uma estagnação do consumo, com alta apenas dos segmentos de alimentação e saúde.
“O consumo praticamente parou e as necessidades principais hoje são nas áreas de alimentação e saúde. Segmentos que até então estavam em alta, como beleza, estética e moda, passaram a ser atividades secundárias. As empresas também terão de adotar de vez o digital. Não dá para comercializar neste momento sem estar na internet”, ressalta.
A pesquisa também ratificou a dificuldade financeira em que se encontram os pequenos negócios no Rio Grande do Norte. 88,3% dos empreendimentos de pequeno porte verificaram uma redução no faturamento mensal depois do advento do coronavírus. E o déficit nas caixas registradoras não é baixo. A redução média de receitas é superior a 67% quando comparado ao que era faturado em períodos antes da crise. O impacto foi maior entre os MEIs e os proprietários de empresas de pequeno porte – aquelas com faturamento anual entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões.
Demissões
O Sebrae verificou ainda os reflexos da crise no quadro de funcionários dos pequenos negócios, que tiveram de se virar para manter o nível de empregados. Segundo a pesquisa, 78% das 235 empresas ouvidas e que tinham pessoas empregadas não demitiram. No entanto, tomaram medidas, como dar férias coletivas (29,7%), suspensão do contrato de trabalho (20,4%) ou redução da jornada de trabalho com redução de salários (15,7%).
Já 22% que tiveram de dar as contas dos colaboradores – uma média de quatro empregados por negócio. Porém, 71% desses empreendedores pretendem recontratar o corpo funcional depois da crise. Pela pesquisa, as demissões foram mais frequentes em empreendimentos do setor industrial (35,7%) do que no comércio e serviços – setores mais afetados com as medidas de restrição – com taxas de 15,1% e 12,2% respectivamente.
A crise financeira imposta pelas medidas de afastamento social e restrições na circulação de pessoas em ambientes coletivos desafiou o seguimento dos pequenos negócios do Rio Grande do Norte a se reinventar para se manter no mercado. Um levantamento feito pelo Sebrae com pequenas empresas exclusivamente potiguares comprovou que 52,3% desses empreendimentos no estado foram obrigados a modificar a forma de operação para continuar funcionando depois da publicação dos decretos com as medidas de prevenção ao contagio do novo coronavírus (Covid-19). Mas afirmam que só conseguem manter as operações nessas condições por mais 28 dias.
As empresas tiveram principalmente que reduzir o horário de funcionamento e também passar a operar apenas com as entregas e vendas pela internet. Também adotaram o teletrabalho, o rodízio de funcionários ou implantaram o sistema de drive thru, pelo qual o cliente pega a mercadoria no estabelecimento sem sair do veículo. O levantamento foi realizado na semana passada, entre os dias 21 e 25, e ouviu 361 empresários, entre Microempreendedores Individuais (MEI) e donos de microempresas e empresas de pequeno porte, de 26 segmentos distintos da economia. O índice de confiança do estudo é de 95% e a margem de erro é de cinco pontos percentuais para mais ou para menos.