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Vacina também será aplicada em agentes da segurança pública

Os profissionais da segurança pública foram incluídos no grupo prioritário da vacinação contra a Covid-19. Nesta terça-feira, o Ministério da Saúde acatou a resolução proposta pela Comissão Intergestores Tripartite (CIT), composta recentemente pelo órgão federal, em conjunto com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, para gerir a crise sanitária causada pelo coronavírus.

Os governadores apresentaram o pleito ao novo ministro, Marcelo Queiroga, em reunião virtual realizada na sexta-feira (26). O pedido foi reforçado nesta terça-feira (30) pelo Consórcio Nordeste, em carta endereçada ao presidente da República Jair Bolsonaro. “Os agentes de segurança estão trabalhando de forma intensiva na linha de frente desde o início da pandemia no país inteiro, e em nosso estado são trabalhadores essenciais nas ações do Pacto Pela Vida. Nada mais justo que possam trabalhar protegidos”, defendeu a governadora.

Desde o início da pandemia, 45 agentes integrantes das forças de segurança pública estadual foram ceifados pela Covid-19, sendo 15 da ativa e 30 aposentados ou da reserva. Trata-se de um grupo de profissionais cuja atuação presencial é imprescindível para o combate ao coronavírus, sobretudo em ações de fiscalização das medidas restritivas. A decisão do MS, que será oficializada nesta quarta-feira (31), inclui também os chamados profissionais de salvamento, que realizam o transporte de pacientes com Covid-19, dão suporte às ações de vacinação e atuam na vigilância e no monitoramento das medidas de distanciamento social.

A governadora destacou ainda que continuará lutando pela inclusão dos profissionais da Educação no grupo prioritário de vacinação. “Agora seguiremos firmes na luta para que colegas da educação também sejam incluídos o quanto antes no PNI, para que assim possamos garantir direito sagrado à educação de forma justa e segura à população e aos profissionais”, afirmou. Na reunião realizada com o ministro Queiroga, Fátima justificou o pedido alegando que será um passo importante para a retomada das aulas presenciais da rede pública de ensino, não só do Rio Grande do Norte, mas dos demais estados da federação.

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