O ministro da Defesa da Colômbia, Diego Molano, afirma que o país investiga informações da Interpol de que os colombianos presos no Haiti, por suspeita de terem participado do assassinato do presidente Jovenel Moise, são reservistas do Exército colombiano.
“Inicialmente, as informações indicam que são cidadãos colombianos, membros da reserva do Exército nacional”, afirmou Molano, que ordenou que a Polícia Nacional e o Exército colaborem com as investigações.
Jorge Vargas, diretor-geral da Polícia Nacional colombiana, indicou que 6 suspeitos são ex-militares colombianos — 2 sargentos aposentados e 4 ex-soldados — e 2 deles morreram em confronto, segundo informações preliminares. “Que a justiça do Haiti proceda com todo o rigor e contundência”, afirmou a vice-presidente da Colômbia, Marta Lucía Ramírez. “Porque a Colômbia não pode de forma alguma chegar às manchetes da imprensa internacional pelo nome de criminosos e pistoleiros”.
A polícia haitiana divulgou na quinta-feira (8) que ao menos 28 pessoas participaram do crime: 26 colombianos e dois americanos de origem haitiana.
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