As multas por excesso de velocidade no Brasil dobraram neste ano. De janeiro a setembro, as infrações por ultrapassar o limite máximo permitido na via em até 20% aumentaram 92,2% em relação ao mesmo período de 2020, passando de 6,1 milhões para 11,8 milhões.
Os números são do Ministério da Infraestrutura, registrados nas rodovias federais pela Polícia Rodoviária Federal em todo o país.
O ranking das infrações mais aplicadas teve poucas alterações em relação ao ano passado. A liderança continua com a de excesso de velocidade em até 20%, que é considera infração média, com valor de R$ 130,16 e 4 pontos na CNH.
Em segundo lugar está a de velocidade superior à máxima permitida em mais de 20% até 50%, que aumentou mais ainda, 137,7%, com um total de 2,1 milhões de notificações.
Avançar o sinal vermelho do semáforo vem na sequência, com crescimento de 22%. Outra infração que dobrou é deixar de usar o cinto de segurança na hora de dirigir, com 1 milhão de autuações contra 514 mil do ano passado, um aumento de 107%. Dirigir veículo segurando telefone celular é a sétima multa mas registradas, com aumento de 17,7%, num total de 493.178 autuações. Outro ponto que chama a atenção é a infração por dirigir veículo sem CNH ou permissão para dirigir, que teve aumento de 136%.
Entre as mais aplicadas também está conduzir veículo que não esteja registrado, cujo aumento foi de 78%. Alguns dos motivos podem ser o fechamento de órgãos responsáveis pela documentação por causa da pandemia e a dificuldade econômica que grande parte das pessoas passaram, com perda de emprego, por exemplo. Com isso, alguns motoristas transitaram sem que os documentos estivessem em ordem.
R7