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A Associação de Delegados de Polícia Civil do Rio Grande do Norte (AdepolRN) decidiu vir a público nesta quinta-feira (24) para reafirmar que a proposta para substituição do adicional de tempo de serviço (ADTS) dos policiais civis não causa impacto financeiro aos cofres do Rio Grande do Norte.

Essa reafirmação dos delegados tem o objetivo de expor para a população a inexplicável atitude do Executivo estadual em ainda não ter aceitado a proposta, que visa resolver um impasse que se estende há meses, mas que foi agravado nas últimas semanas.

“Confesso que não estamos conseguindo compreender o porquê dessa negociação está demorando tanto. Apresentamos ao Governo nesta semana uma proposta que não tem impacto financeiro, mas é capaz de evitar que tenhamos prejuízos com a retirada do ADTS por decisão judicial, mas mesmo assim não conseguimos chegar a um acordo”, desabafou a presidente da Adepol, delegada Taís Aires.

Deste terça-feira, no dia seguinte à reunião com o Governo do RN, a Adepol, o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) e a Associação dos Escrivães (Assesp) protocolaram formalmente no Gabinete Civil essa proposta e aguardavam uma resposta que ainda não veio.

Com a continuidade do impasse, os policiais civis têm se mantido contra os serviços extraordinários e voluntários, o que tem prejudicado o atendimento a população. Além disso, a decisão da Polícia Civil de remover os policiais para cobrir as escalas, está causando uma série de prejuízos à população potiguar.

“Não entendemos porque todo esse impasse. Esperamos que com a exposição de toda essa situação, o Governo finalmente se sensibilize e coloque um ponto final nessa situação”, afirmou Taís Aires.

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