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Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Minas Gerais identificou que a Covid-19 pode causar até 23 sintomas após a cura da infecção. Além disso, metade das pessoas diagnosticadas com a doença apresentam sequelas que podem perdurar por mais de um ano. As informações são da CNN.

A principal queixa relatada entre os pacientes é a fadiga, apontada por 115 pessoas (35,6%), de um total de quase 650 pacientes infectados que foram acompanhados pelo estudo. Destes, pelo menos 324 pessoas (50%) tiveram sintomas pós-infecção.

Em seguida vem a tosse persistente (34%), dificuldade para respirar (26,5%), perda do olfato ou paladar (20,1%) e dores de cabeça frequentes (17,3%). Também foram identificados transtornos mentais, como insônia (8%), ansiedade (7,1%) e tontura (5,6%).

Entre os relatos estão ainda sequelas mais graves, como a trombose, diagnosticada em 20 pacientes, o equivalente a 6,2% da população monitorada.

SINTOMAS NAS TRÊS FORMAS DA DOENÇA

“Pessoas não vacinadas que se infectam com o coronavírus e, portanto, desenvolvem a Covid-19, têm mais de 50% de risco de desenvolver a Covid longa”, diz a pesquisadora Rafaella Fortini, da Fiocruz Munas. Essa chance cai, pelo menos, à metade no caso dos vacinados, segundo ela.

A pesquisa constatou, ainda, que os sintomas pós-infecção se manifestam nas três formas da doença: grave, moderada e leve e normalmente aparecerem até três meses depois o início da doença.

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