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O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) deflagrou nesta terça-feira (18) a operação Cangua III. O objetivo é desbaratar a atuação de pessoas envolvidas com o tráfico de drogas e associação para o tráfico em Canguaretama e região. Houve apreensão de drogas, dinheiro, aparelhos de telefonia celular e cigarros contrabandeados, além de outros itens.

A operação Cangua III contou cm o apoio da Polícia Militar. Ao todo, foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva e outros quatro, de busca e apreensão, nas cidades de Canguaretama, Parnamirim, Ceará-Mirim e Pedro Velho. Participaram da ação dois promotores de Justiça, sete servidores do MPRN e ainda 48 policiais militares.

A atuação do grupo começou a ser investigada em 2021. O homem apontado como cabeça do grupo já estava preso na cadeia pública de Ceará-Mirim. O MPRN apurou que, mesmo detido, e com o apoio da esposa, ele continua comandando o tráfico de drogas na cidade de Canguaretama. A mulher do chefe do grupo foi presa preventivamente nesta terça-feira. Após a prisão do marido, e assumindo o posto antes ocupado por ele, essa mulher passou a comandar o tráfico em Canguaretama e cidades da região.

Para continuar comandando a atividade criminosa, o casal contava com o apoio de um outro homem. De acordo com o que já foi apurado pelo MPRN, esse homem, dentro do organograma do grupo, tinha a função e receber as drogas e distribuí-las por Canguaretama e cidades de vizinhas. Ele já estava detido e o MPRN cumpriu um novo mandado de prisão preventivamente nesta terça.

Nas provas já obtidas na investigação do MPRN, é possível verificar indícios de materialidade e autoria. Na decisão pela prisão preventiva do casal, a Justiça potiguar destaca que “observa-se que os representados são investigados pela prática de tráfico de drogas e associação para o tráfico. A prisão preventiva dos representados se afigura necessária para fins de resguardar a tranquilidade e a ordem pública, uma vez que existem fortes elementos de crimes cometidos com gravidade, sendo dado a prática de ilicitude, motivo pelo qual a restrição do estado de liberdade serve para acautelar o risco concreto à garantia da ordem pública. Com efeito, as provas até então colacionadas aos autos conduzem à necessária decretação da preventiva em virtude do potencial risco gerado caso sejam mantidos em liberdade, com a possibilidade concreta de reiterações criminosas”.

O MPRN ainda apura o envolvimento de outras pessoas com o grupo investigado na operação Cangua III. O material apreendido será analisado pelo MPRN. O casal preso está à disposição da Justiça potiguar.

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