O dia 11 de setembro marca o dia da savana mais biodiversa do planeta: o Cerrado brasileiro. O bioma ocupa 24% do território nacional e está presente em 11 estados e no Distrito Federal, indo do Paraná até Rondônia, passando por São Paulo, Bahia e Maranhão.
Apesar da grande importância do bioma para a preservação da fauna, da flora e dos povos originários, especialistas ouvidos pela Agência Brasil que estudam o Cerrado fazem um alerta: o avanço da agropecuária de exportação junto com a tese do Bioma de Sacrifício têm colocado em risco o futuro da savana brasileira.
Estudos indicam que a maior parte do desmatamento do Cerrado ocorre na região do Matopiba, área de fronteira agrícola que engloba os estados do Maranhão, de Tocantins, do Piauí e da Bahia – o termo surge da junção da primeira sílaba desses estados.
Entre janeiro e julho de 2023, 85% do desmatamento do bioma ocorreu no Matopiba, segundo análise do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) que, apesar do nome, também tem o Cerrado como objeto de estudo.
O STF (Supremo Tribunal Federal) finaliza às 23h59 desta segunda-feira (11.set.2023) o julgamento que pode abrir caminho para a volta do imposto sindical. A Corte tem 7 votos favoráveis a cobrança de contribuição assistencial de trabalhadores não sindicalizados.
O imposto sindical voltará por meio de um eufemismo, a chamada contribuição assistencial. Qualquer sindicato (possivelmente todos) poderá convocar uma assembleia a cada ano e, com qualquer número de trabalhadores presentes, determinar que haverá a cobrança –tanto para sindicalizados quanto para não sindicalizados.
Em seguida, a decisão será enviada para as empresas do setor, que vão descontar o valor (por exemplo, 1 dia de salário) e repassar para a entidade sindical. Essa cobrança será compulsória. Para não pagar, cada trabalhador terá de ativamente se manifestar e dizer que não tem interesse em fazer a “contribuição assistencial”.
A Secretaria Municipal de Habitação, Trabalho e Assistência Social – SEMTHAS da Prefeitura de Caicó (RN), está informando que a partir de segunda-feira, dia 18 de agosto, o serviço de agendamento para atualização e inclusão de novos beneficiários no Cadastro Único, será feito exclusivamente pelo aplicativo CAICÓ DIGITAL.
De acordo com o que disse Waldymary Costa, titular da pasta, “O objetivo é melhorar o atendimento à população e ampliar o acesso dos usuários ao serviço, e diante dos últimos acontecimentos, pensar na segurança dos servidores e da população. O setor do Cadastro Único é responsável pela identificação e cadastramento das famílias em situação de vulnerabilidade para os programas sociais do Governo Federal. Quem não tiver acesso à tecnologia, deve se encaminhar até a unidade de atendimento para ser auxiliado”.
O coordenador do Cadastro Único em Caicó, Yago Vinícius, disse que além de desafogar a fila na Prefeitura, a medida garante mais agilidade e conforto ao público. “O usuário poderá, no ato do agendamento via aplicativo, escolher a data e horário conforme disponibilidade no número de vagas. Estamos criando ações e estratégias que funcionem e possamos agilizar o processo de atualização cadastral e das novas inclusões. Sabemos o quanto esses programas são importantes para as famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade e nosso objetivo é atender a todos”, afirma.
Após baixar o app no celular, disponível no Google Play e na Apple Store, o usuário deve clicar no ícone “Serviços”, depois clicar em “Cadastro Único” e seguir o passo a passo preenchendo os campos necessários para o atendimento.
Mais de 600 mil pessoas passaram pelo Riocentro, na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense, na edição comemorativa de 40 anos da Bienal do Livro, que terminou neste domingo (10). Cerca de 5,5 milhões de livros foram vendidos, segundo balanço apresentado hoje em coletiva de imprensa.
Em 2019, foram comercializados aproximadamente 4 milhões de livros e, em 2021, em edição reduzida em função da covid-19, o número de livros vendidos na Bienal do Rio de Janeiro alcançou 2,5 milhões de exemplares. A média anterior de seis livros por pessoa foi superada, atingindo nove livros comprados por visitante.
“Esse é o Brasil que a gente quer”, salientou a diretora da GL events, Tatiana Zaccaro, responsável pela organização da feira. O presidente do Sindicato Nacional de Editores de Livros (Snel), Dante Cid, acrescentou que todos os segmentos foram bem-sucedidos. Ele destacou o empenho dos organizadores em tornar o evento “mais diverso e inclusivo” possível, com representantes de toda a sociedade brasileira.
Na avaliação dos organizadores, a Bienal se consolidou como o maior festival de literatura, cultura e entretenimento do país, estimulando o hábito da leitura não só entre crianças, mas também entre os jovens. “A Bienal é um patrimônio do Rio de Janeiro”, apontou Tatiana Zaccaro. Para Dante Cid, o evento cumpriu o papel de demonstrar a preciosidade que é o livro.
Depois de duas décadas, o Rio de Janeiro terá, a partir de outubro, o Oratório da Nossa Senhora do Cabo da Boa Esperança restaurado. A construção do final do século 18 é uma obra barroca feita com materiais vindos da Europa, seguindo técnica arquitetônica do século anterior, quando a cidade já era a capital do Brasil Colonial. O projeto de restauração, que está em andamento, será concluído no fim deste mês. A reinauguração está marcada para 15 de outubro.
O oratório pertence à Igreja da Venerável e Arquiepiscopal Ordem Terceira de Nossa Senhora do Monte do Carmo, na Rua do Carmo, número 38, no centro da cidade. Um texto de 1979, assinado pelo arquiteto Augusto Silva Teles, aponta, a partir de escritos históricos, que o oratório é o último exemplar de devoção católica em área pública na cidade do Rio de Janeiro.
“Ele foi o único que ficou funcionando completamente para as procissões públicas e as devoções à Nossa Senhora do Cabo da Boa Esperança, que é a santa que ocupa esse oratório. Há uma importância histórica de se restaurar e devolver isso para a população como um todo, não só como ornamento histórico e cultural, mas também a devolução a uma devoção católica, para quem é devoto da Nossa Senhora do Cabo da Boa Esperança”, disse a arquiteta, conservadora e urbanista Yanara Costa Haas, em entrevista à Agência Brasil.
A relíquia da arte sacra colonial tem estrutura em alvenaria e pedra, com fachadas para dois lados, ricamente decorada com ornatos em massa, azulejos raros holandeses e alemães brancos e azuis e cantaria, que são blocos de rocha talhados. O oratório está assentado sobre um arco de pedra sobre a porta para uma servidão, como é chamada a passagem entre a antiga Catedral e a Igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo, que ligava a Rua Primeiro de Março com a Rua do Carmo. Atualmente, a servidão é fechada com portões nas duas extremidades, sendo de uso exclusivo das duas igrejas.