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A Maxmilhas ainda disse entender que conseguirá acelerar a quitação de todos os valores devidos. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
A Maxmilhas ainda disse entender que conseguirá acelerar a quitação de todos os valores devidos. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A Maxmilhas ainda disse entender que conseguirá acelerar a quitação de todos os valores devidos. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
A Maxmilhas ainda disse entender que conseguirá acelerar a quitação de todos os valores devidos. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A Maxmilhas protocolou na quinta-feira, 21, um pedido ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), para ser incluída no processo de recuperação judicial da 123milhas. As duas agências online de viagens integram o mesmo grupo empresarial.

Em nota, a empresa informou que a medida pretende “assegurar o cumprimento dos compromissos assumidos com parceiros, fornecedores e clientes e organizar, com máxima transparência, os débitos em um só juízo”.

A Maxmilhas ainda disse entender que conseguirá acelerar a quitação de todos os valores devidos e “restabelecer o mais rapidamente possível seu equilíbrio financeiro e operacional”.

Segundo a agência de viagens, o pedido feito ao TJMG se deve especialmente aos efeitos no setor ocasionados pela situação da 123milhas que, em agosto, anunciou a suspensão dos pacotes com datas flexíveis e a emissão de passagens promocionais.

“Ainda que a Maxmilhas tenha uma operação independente, o mercado de agências de turismo online tem sido bastante impactado, o que vem dificultando significativamente a capacidade financeira da Maxmilhas”, diz a nota.

Não haverá suspensão de produtos e o cancelamento de passagens ou reserva de hospedagens não está ocorrendo, segundo a agência. A empresa ainda informou que não há nenhuma pendência trabalhista entre os débitos contemplados no pedido de recuperação judicial.

Na quarta-feira, 20, a Justiça de Minas Gerais suspendeu o processo de recuperação judicial da 123milhas após o Banco do Brasil entrar com um recurso. No agravo, o banco alega que a empresa não apresentou todos os documentos exigidos para viabilizar o processamento da recuperação judicial.

Além disso, segundo o recurso, a lista de credores não foi apresentada com a petição inicial. O BB pede ainda a destituição de administradores judiciais da 123milhas, por suposta incapacitação técnica para a realização do trabalho.

AgoraRN

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