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Delegada da Polícia Civil, Karla Viviane, operação Habilis Facilis e parceria com o Detran/RN no caso. Foto: José Aldenir.
Delegada Karla Viviane comanda a investigação no Detran do RN

Delegada da Polícia Civil, Karla Viviane, operação Habilis Facilis e parceria com o Detran/RN no caso. Foto: José Aldenir.
Delegada Karla Viviane comanda a investigação no Detran do RN

A delegada Karla Viviane, que comandou a Operação Habilis Facilis, com a descoberta de um esquema de emissão de carteira de habilitação no Detran do Rio Grande do Norte, confirmou que as carteiras de habilitação emitidas dentro do esquema serão suspensas. Em entrevista nesta manhã, a delegada disse que ainda não saber o número preciso de quantas carteiras foram emitidas com a fraude. “Foram centenas de carteiras. Esses documentos serão suspensos e as pessoas convocadas a fazer um novo teste”, destacou.

A delegada afirmou acreditar que essas pessoas não imaginavam que estavam envolvidas na fraude. “Elas contratavam o serviço do suposto despachante, vinham de outros Estados, ficavam hospedadas próximo ao Detran, faziam a prova e já recebiam a carteira”, detalhou.

Karla Viviane afirmou ainda que todo material está sendo periciado e admitiu que outras fases da operação poderão ser deflagradas. A delegada observou que Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraíba e Pernambuco foram “emissores” de pessoa que vieram emitir a carteira de habilitação no Rio Grande do Norte.

 

ENTENDA A OPERAÇÃO

De acordo com as investigações, o suposto esquema criminoso consistia em realizar os exames teóricos em outros estados e apenas o teste prático de direção veicular no Detran, onde o candidato pagava aos despachantes ou aos atravessadores para ter aprovação garantida na “prova prática”.

No dia do exame, os candidatos eram direcionados para examinadores que faziam parte do esquema e eram aprovados. Em muitos casos o candidato sequer entrava no veículo, segundo a polícia.

A investigação da Polícia Civil do Rio Grande do Norte contou com o apoio do Detran, da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

AgoraRN

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