Se tornou uma imagem muito comum e repetida em diversos endereços da cidade de Natal, fios pendurados e arrancados de postes que são usados por empresas de telefonia e Internet. Basta dá uma pequena volta pelas ruas de qualquer bairro, que todos podem constatar essa realidade.
A onda de furtos de fiação praticada principalmente por pessoas viciadas em drogas cresceu assustadoramente nos últimos meses causando graves danos e prejuízos. O interesse dos infratores é o cobre que possui um valor de venda importante oferecido por compradores que devem ser os mais investigados pelas polícias, no entanto, dificilmente essas autuações acontecem, o problema se restringe a prisões, quando ocorrem, desses autores diretos, prisões efêmeras com o advento da famigerada audiência de custódia.
Outro dia, a caminho do trabalho, ilustrei na mente essas cenas dos fios violados e lembrei da história de Natal, quando os holandeses em 1633 tomaram a “Capital do Sol” obrigando as forças portuguesas a hastear a bandeira de rendição. Estamos rendidos a esses criminosos? Não os holandeses, mas aqueles que estão sendo enriquecidos as custas desses crimes atrozes.
Quanto a Natal “Rapunzel”, me refiro aos irmãos Grimm que publicaram em 1815 a história de uma jovem de longos cabelos que atraiu um namorado encantador. É possível absorver essa comparação diante do que é testemunhado na antiga Amsterdã.
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