Os estudantes Francisco das Chagas Barbalho Neto (Biotecnologia) e Roosevelt Araújo Sales Júnior (Engenharia de Pesca), da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), embarcam para retornar ao Brasil nesta sexta-feira 13.
Os alunos estão na lista de prioridade, que inclui brasileiros não residentes, e embarcam no voo Kaufmann St 2. O avião sai do aeroporto Aeroporto Internacional Ben Gurion e terá desembarque em Brasília e Rio de Janeiro.
No caminho do embarque, eles agradeceram por todo suporte e orações que receberam, além dos votos de bom retorno e segurança e o apoio da reitora da Ufersa, Ludimilla Oliveira.
“Estamos muito ansiosos para chegar, voltar para o nosso país, ficar em segurança e com a família”, disse um dos alunos.
Confira o vídeo:
Em entrevista para o Agora RN, Francisco das Chagas contou que o sentimento predominante é a felicidade por conseguir a repatriação.
“A expectativa é chegar em breve no Brasil. A gente está bem feliz de ter conseguido ser repatriado”, relata.
Os estudantes compartilham do sentimento de gratidão por terem participado do programa de intercâmbio em parceria com uma empresa de biotecnologia, mas é hora de voltar para casa.
“Foi uma experiência incrível durante esses 10 dias que a gente passou por aqui [em Israel], mas a gente entende que a prioridade é a nossa segurança. A gente não sabe qual vai ser o futuro dessa situação que está acontecendo aqui no país, então a gente prefere voltar para casa e, numa outra oportunidade, como já nos foi passado, a gente volta e continua o intercâmbio”, afirmou Chagas.
Roosevelt e Chagas passariam, inicialmente, 45 dias no local para realizar um estágio acadêmico e retornar ao Brasil somente em 16 de novembro. A missão dos estudantes no programa é contribuir com pesquisas em aquaponia e biotecnologia, incluindo a produção de camarão.
Mas agora, o que eles mais desejam é estar com a família e amigos. “A sensação é de alegria de daqui a pouco estar com nossos familiares e amigos”, concluiu o estudante de Biotecnologia.
Os estudantes estavam em Moshav Hatzeva, ao sul de Israel, próximo à fronteira com a Jordânia. Segundo eles, o local não estava em zona de perigo de ataques, mas solicitaram a repatriação para garantir a segurança diante do cenário de conflitos.
AgoraRN