A campanha incrível vem sendo construída em um momento muito difícil para Duda, que está jogando de luto pela morte da avó. “Foi uma semana muito difícil para mim porque minha avó faleceu há alguns dias. Estou tentando me manter positiva em quadra e a Ana Patrícia tem me ajudado bastante. Gostaria de dedicar esta final a ela e estou muito animada para enfrentar as americanas amanhã diante de uma plateia incrível”, disse a jogadora.
Campeãs do mundo na última edição do torneio, em 2022, a dupla do Brasil pode ser a terceira a conseguir dois títulos consecutivos de um Mundial. Até agora, o feito só foi alcançado pelas brasileiras Adriana Behar e Shelda Bede, campeãs em 1999 e 2001, e por Walsh e May-Treanor, que venceram três edições seguidas de 2003 a 2009.
A final, marcada para as 19 horas deste domingo, marcará o sétimo encontro entre brasileiras e americanas em uma decisão de Mundial de vôlei de praia. Na seis anteriores, foram três vitórias para cada lado. A última vez que as duas nações disputaram o título, contudo, foi há 12 anos, quando, em 2011, Juliana e Larissa superaram Walsh e May-Treanor.
O Brasil, com 17 medalhas (seis de ouro, cinco de prata e seis de bronze), e os Estados Unidos, com 11 (quatro de ouro, cinco de prata e duas de bronze), são os maiores medalhistas entre as mulheres. “Vamos descansar e nos preparar para enfrentar as americanas”, afirmou Ana Patrícia. “Já as enfrentamos algumas vezes e sabemos que são muito fortes e disciplinadas taticamente O sistema defensivo delas é muito bom, mas vamos tentar encontrar uma forma de superá-las e tentar entrar em quadra e dar o nosso melhor”, concluiu.
AgoraRN