O presidente da FIERN, empresário Roberto Pinto Serquiz Elias, assume a presidência do Conselho Temático da Micro e Pequena Empresa da Confederação Nacional das Indústrias (COMPEM-CNI). O anúncio da escolha do novo presidente do COMPEM-CNI foi feito na terça-feira (31.10), durante a reunião extraordinária do Conselho de Representantes da CNI, em Brasília.
Roberto Serquiz sucede a Amaro Sales à frente do COMPEM. O Conselho Temático é um dos órgãos consultivos da Diretoria da CNI. Formado por trinta representantes de Federações de Indústrias e de Associações Nacionais Setoriais, se reúne periodicamente para discutir e apresentar informações e propostas que orientam as decisões da diretoria e as ações da CNI na defesa de legítimos interesses da indústria brasileira.
“Uma honra a indicação do presidente Alban. O Conselho das Micro e Pequenas Empresas da CNI é um conselho que trata de um setor fundamental para a economia do país. As micro e pequenas empresas representam 60% da empregabilidade do país”, destacou Roberto Serquiz.
“Vamos dar sequência a um trabalho iniciado pelo presidente Amaro Sales, uma sequência onde a gente vai exatamente buscar trazer as pautas mais importantes, necessárias para que a gente possa fortalecer cada vez mais as micro e pequenas empresas. Há uma série de temas que são importantes, desde a questão do crédito, a questão do financiamento, da tecnologia, da inovação.
Então, tem muito a se fazer e estamos motivados e com compromisso agora também com a micro e pequena empresa”, completou o presidente da FIERN.
Cabe ao COMPEM assessorar a Diretoria da CNI com estudos e estratégias relacionadas a questões de interesse das microempresas e empresas de pequeno porte. O Conselho tem as atribuições de acompanhar processos legislativos que têm como objetivo tratamento fiscal e trabalhista diferenciados; propor políticas de acesso ao microcrédito e ao desenvolvimento das médias, pequenas e microempresas; propor políticas de acesso ao mercado externo e fornecer aos órgãos públicos, além de defender proposta para melhorar o ambiente de negócios para o setor.
Além do COMPEM, a CNI tem outros nove Conselhos Temáticos: de Assuntos Legislativos (CAL), Infraestrutura (COINFRA), Meio Ambiente e Sustentabilidade (COEMAS), Política Industrial e Desenvolvimento Tecnológico (COPIN), Relações do Trabalho e Desenvolvimento Social (CRT), Agronegócio (COAGRO), Assuntos Tributários e Fiscais (CONTRIF), Indústria e defesa e Segurança (CONDEFESA) e Mineração (COMIN).
A reunião do Conselho de Representantes integrou a programação de terça-feira da CNI, em Brasília, durante a qual houve também a posse solene do presidente Ricardo Alban e dos demais diretores da Confederação. Na nova Diretoria, Amaro Sales foi empossado como um dos vice-presidentes e Roberto Serquiz como diretor.
No mesmo dia, também houve a reunião de Diretoria da CNI. na ocasião, Roberto destacou a atuação de Robson Andrade no período em que exerceu a Presidência da entidade representativa do setor industrial do país, e as perspectivas para o mandato de Ricardo Alban, como novo presidente da Confederação. “Ao mesmo tempo, agradecemos a disponibilidade do presidente Robson Andrade e parabenizamos por tudo que realizou pela indústria brasileira. Aplaudimos e desejamos, nessa ocasião, que o presidente Ricardo Alban tenha sucesso e êxito nesta nobre missão que assume”, acrescentou.
Roberto Serquiz citou e agradeceu a presença dos representantes da CNI e das Federações das Indústria dos estados, na solenidade durante a qual foi empossado como presidente da FIERN na quinta-feira 26.
POSSE CNI. O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, tomou posse na última terça-feira (31), em Brasília. Na ocasião, também foram empossados os demais diretores da Confederação, entre os quais o presidente da FIERN, Roberto Serquiz, como diretor, e Amaro Sales, um dos vice-presidentes da CNI.
Durante a posse, Ricardo Alban defendeu uma mobilização nacional por uma nova industrialização. “Avanços tecnológicos, a digitalização da indústria 4.0, a nova economia verde e a revisão geopolítica das relações comerciais abrem oportunidades inéditas para a indústria no Brasil “, destacou, na solenidade, com a participação do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin; do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do ministro da Casa Civil, Rui Costa.
Segundo Alban, a nova industrialização que se desenha também pede uma nova gestão na CNI. Ele reconheceu o bom trabalho feito pelas últimas gestões, como a do seu antecessor, Robson Braga de Andrade, e pretende intensificar os trabalhos da CNI para dar foco total nos eixos da neoindustrialização.
A solenidade foi acompanhada pelo vice-presidente da FIERN, Francisco Vilmar Pereira, pelos diretores Heyder Dantas, José Garcia Nóbrega, Djalma Barbosa da Cunha Júnior, Ednaldo Barreto e Etelvino Patrício.
Ricardo Alban afirmou, na ocasião, que a CNI não faz nada sozinha. “Precisamos de todos. Dos pequenos industriais do interior desse grande país aos grandes industriais brasileiros e globais, que precisam cerrar fileiras com a Confederação. Temos que pensar de forma sistêmica, internacional, nacional e regional”, garantiu. Ele apontou que terá entre as prioridades, à frente da CNI, o aumento da competitividade e da produtividade das indústrias no Brasil. “A indústria brasileira vem perdendo a capacidade de competir nos mercados globais, o que é retratado de forma cristalina na nossa produtividade”, avalia.
O ex-presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, afirmou ter certeza de que o novo presidente Ricardo Alban saberá imprimir o seu estilo ao Sistema Indústria na busca incessante pela excelência.l
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