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Policiais são vistos na ponte Rio-Niterói, onde as forças de segurança mataram um homem que sequestrou um ônibus no Rio de Janeiro
© REUTERS / Ricardo Moraes

Além do prejuízo financeiro mensal de mais de R$ 2 milhões, o vandalismo tem comprometido o direito de ir e vir de cerca de 2,1 milhões de passageiros que embarcam nos ônibus da cidade todos os dias, segundo o Sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro (Rio Ônibus).

Para prestar contas sobre o impacto direto desses atos criminosos, o Rio Ônibus lançou uma página inteiramente dedicada a ilustrar as consequências da depredação do patrimônio público. Folhetos informativos também serão distribuídos nos pontos de maior incidência dos ataques.

Segundo o sindicato, são mais de dois mil ônibus vandalizados, cerca de 135 sequestrados para serem utilizados como barricadas e 25 incendiados somente este ano. Os dados expostos na plataforma reforçam a urgência do tema, noticiado semanalmente pelos principais veículos de comunicação. Com o tempo médio para reposição de um veículo sendo de 180 dias, o prejuízo maior é do usuário, que passa a contar com menos ônibus em circulação.

“Os ônibus transportam mais de 70% daqueles que dependem do transporte público no município do Rio. São estudantes, professores, enfermeiros, trabalhadores, que não podem ficar à mercê do crime. Não restam mais dúvidas de que é preciso agir. Por isso, o Rio Ônibus está empenhado em informar à população e às autoridades competentes para que possamos juntos trabalhar por uma cidade mais segura”, disse, em nota, João Gouveia, presidente do Rio Ônibus.

Na tarde do dia 23 de outubro, criminosos incendiaram 29 ônibus na zona oeste do Rio, segundo o sindicato. De acordo com o Centro de Operações Rio, há reflexos em pelo menos cinco bairros: Guaratiba, Inhoaíba, Paciência, Cosmos e Santa Cruz. Nessas localidades, as vias foram impactadas.

Agência Brasil

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