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O grupo radical palestino Hamas rejeita a realização de negociações sobre a troca de prisioneiros durante a guerra, mas está aberto a qualquer iniciativa para pôr fim ao conflito, afirmou um alto representante do grupo em comunicado.

“Afirmamos a nossa posição de rejeitar categoricamente a realização de qualquer forma de negociação sobre a troca de prisioneiros durante a guerra genocida israelense”, afirmou Basem Naem.

“Estamos, no entanto, abertos a qualquer iniciativa que contribua para pôr fim à agressão contra o nosso povo e abrir as passagens para trazer ajuda e proporcionar alívio ao povo palestino”, acrescentou.

O hospital árabe al-Ahli, um dos últimos ainda em funcionamento no norte da Faixa de Gaza, deixou de funcionar nesta terça-feira, depois de ter sido invadido pelo Exército israelense, informou o diretor Fadel Naim.

O Exército de Israel cercou o hospital na cidade de Gaza, prendendo vários médicos, enfermeiros e feridos, e destruindo parte do prédio, afirmou Naim à AFP.

“A chegada do Exército de ocupação paralisou o hospital. Não podemos receber nem doentes nem feridos”, acrescentou.

Quatro pessoas feridas ontem em ataque israelense quando se encontravam no hospital morreram hoje, anunciou.

A agência das Nações Unidas para Refugiados disse que 60% dos serviços de infraestrutura de Gaza foram destruídos ou danificados

A agência, que responde às necessidades dos refugiados palestinos, afirmou também que mais de 90% da população de Gaza foram deslocados.

*É proibida a reprodução deste conteúdo.

Agência Brasil

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