O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pede mais diplomacia para acabar com a guerra em seu país. Ele disse que se as armas de longo alcance fazem falta, a construção de uma fórmula para a paz é igualmente necessária.
Na habitual mensagem noturna em vídeo, Zelensky agradeceu a todos os países que estão fornecendo armamentos para a defesa dos ataques aéreos das forças russas. O chefe de Estado ucraniano lembrou que nos últimos cinco dias a Rússia lançou quase 300 mísseis e mais de 200 drones contra o território ucraniano.
Essa onda de ataques por parte da Rússia ocorre um dia depois de o presidente Vladimir Putin ter ameaçado “intensificar” os ataques na Ucrânia.
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, afirmou que a quantidade de drones que a Rússia lançou desde o primeiro dia do ano sobre a Ucrânia é sinal de que Moscou não procura a paz e tem objetivo muito diferente.
Em mensagem na rede social X, Michel disse também que o ânimo da Ucrânia não pode ser quebrado e citou o apoio da União Europeia a Kiev.
As autoridades russas afirmam ter neutralizado uma dúzia de mísseis ucranianos que seguiam em direção à cidade fronteiriça de Belgorod. Também na Crimeia ocupada por Moscou houve explosões, mas pelo menos um dos mísseis ucranianos foi abatido sobre o porto local, segundo o governador russo do território ocupado.
O ataque ucraniano na madrugada à cidade fronteiriça de Belgorod foi frustrado, de acordo com o governador da região, Vyacheslav Gladkov.
“O nosso sistema de defesa aérea funcionou em Belgorod e nos arredores, onde vários alvos aéreos foram abatidos na aproximação da cidade”, disse Gladkov.
Mais tarde, ele anunciou que um alerta de mísseis voltou a ser ativado em toda a região de Belgorod, para que os moradores se mantivessem nos abrigos. “A situação em Belgorod continua tensa. De manhã houve dois ataques”, escreveu no Telegram.
Uma pessoa foi morta e cinco ficaram feridas em Belgorod, segundo o governador. O Ministério da Defesa de Moscou informou que pelo menos 12 mísseis ucranianos foram interceptados e destruídos.
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Agência Brasil