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Manaus (AM), 22/11/2023, Chão rachado devido ao nível baixo do rio Igarapé Tarumã-açu, na maior seca em 121 anos que Manaus vem sofrendo. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
© Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Espera-se que o fenômeno El Niño continue por alguns meses, com 73% de chance de recuo entre abril e junho, informou nesta quinta-feira (11)  o Centro de Previsão Climática do Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos (EUA).

El Niño é um padrão climático associado a uma interrupção dos padrões de vento que significa temperaturas mais quentes na superfície do oceano no Pacífico central e oriental. Fenômeno, que pode provocar condições climáticas extremas, como incêndios florestais, ciclones tropicais e secas prolongadas, tem afetado os mercados, especialmente os mercados emergentes, que são os mais expostos a oscilações nos preços dos alimentos e da energia.

No Brasil, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) disse que El Niño prejudicou a produção de grãos em todo o país devido ao calor excessivo.

Também na América do Sul, o Equador racionou a energia devido a uma seca causada pelo El Niño, que reduziu a produção das usinas hidrelétricas.

“O El Niño geralmente produz invernos mais quentes e úmidos, o que pode resultar em neve pesada e falta de energia. Nos últimos 10 anos, a Generac tem monitorado e observado um aumento de 20% nas interrupções de energia (nos EUA) nos meses de inverno do El Niño”, disse Aaron Jagdfeld, presidente executivo da fabricante de equipamentos de energia Generac.

O Departamento de Meteorologia do Japão disse nesta quinta-feira que há 40% de chance de El Niño continuar até o fim da primavera do Hemisfério Norte.

*É proibida a reprodução deste conteúdo

Agência Brasil

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