Por meio de nota de pesar emitida na tarde desta segunda-feira 05, a Secretaria Extraordinária de Cultura do Rio Grande do Norte e a Fundação José Augusto (FJA) lamentaram o falecimento do artista cultural João Batista de Lima, também conhecido como “Joka Lima”. Ele foi vítima de um latrocínio ocorrido durante a madrugada. Veja o posicionamento na íntegra:
NOTA DE PESAR
A Secretária Extraordinária de Cultura e a Fundação José Augusto (FJA) lamentam profundamente o falecimento do pescador, produtor e ativista cultural, João Batista de Lima, o “Joka Lima”, vítima de um latrocínio ocorrido na madrugada desta segunda-feira (5) na Praia de Cotovelo.
A história contemporânea da Vila de Ponta Negra se confunde com a trajetória de Joka: bisneto e neto de pescadores, desenvolveu um forte laço com a comunidade, lutando durante décadas pela valorização da cultura popular e contra e especulação comunitária que ameaçava a resistência dos nativos.
Apoiou, por meio de várias ações, os grupos folclóricos da Vila como Bambelô Maçariquinho e a Associação das Rendeiras de Bilro, atualmente beneficiada pelo Registro do Patrimônio Vivo (RPV) do Governo do Estado.
Na gastronomia se destacou criação dos bares Rango de Mãe, que se tornou um dos points alternativos da noite natalense nos anos 90, e atualmente pela Tapiocaria da Vó, que abriu espaços para todos os gêneros artísticos, notadamente a música.
Joka amava a Vila de Ponta Negra e seus habitantes e empreendeu todas as formas de luta sociocultural para o desenvolvimento da comunidade.
A Secretária Extraordinária de Cultura e a Fundação José Augusto (FJA) expressam pesar aos familiares e amigos de Joka Lima e aguardam que as autoridades policiais e a Justiça investiguem e punam o autor desse crime brutal.
AgoraRN