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O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, revelou que continua
© Bassam Masoud /Reuters

Israel adiou os planos para uma ofensiva militar em Rafah, sul da Faixa de Gaza, enquanto o gabinete de guerra discute uma resposta ao ataque iraniano do fim de semana, disseram fontes israelenses à emissora norte-americana CNN.

A força aérea israelense tinha previsto começar hoje a distribuir panfletos em partes de Rafah, avisando as pessoas sobre a ofensiva contra a cidade onde mais de 1 milhão de palestinos, a grande maioria deslocados pela campanha militar de Israel, estão abrigados.

De acordo com a CNN, um funcionário israelense disse que o governo de Benjamin Netanyahu continua determinado a lançar ofensiva contra o Hamas em Rafah, mas “o calendário para a retirada de civis e a iminente ofensiva terrestre permanecem pouco claros neste momento”.

Na noite de sábado para domingo, o Irã disparou centenas de mísseis e veículos aéreos não tripulados (drones) contra Israel, em resposta ao ataque israelense à embaixada iraniana em Damasco, na Síria, que matou sete membros da Guarda Republicana iraniana e seis cidadãos sírios.

Desde então, o gabinete de guerra de Israel tem discutir a forma de responder ao ataque iraniano. Segundo a CNN, a representante do Gabinete de Unidade Nacional Benny Gantz defendeu uma resposta rápida, enquanto o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, não tomou qualquer decisão.

Os Estados Unidos e Israel deverão reunir-se esta semana para discutir alternativas à invasão terrestre de Rafah, à qual Washington se opõe porque poderia conduzir a uma maior crise humanitária e comprometer a passagem de ajuda humanitária a partir do Egito.

*É proibida a reprodução deste conteúdo.

Agência Brasil

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