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Tel Aviv, Israel, 24/02/ 2024. Protesto contra o governo do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, em meio ao conflito em curso entre Israel e o grupo islâmico palestino Hamas de Gaza, em Tel Aviv, Israel, 24 de fevereiro de 2024. REUTERS/Dylan Martinez
© REUTERS/Dylan Martinez

Várias autoestradas de Israel continuam bloqueadas por manifestantes em protesto contra o governo de Benjamin Netanyahu. Eles exigem a realização de eleições antecipadas e a libertação dos reféns.

Os manifestantes bloquearam, entre outras vias, a autoestrada n.º 1 de acesso a Tel Aviv e a autoestrada n.º 2 perto de Herzliya, no segundo dia de protestos em todo o país, que devem se prolongar durante uma semana.

De acordo com a agência espanhola EFE, a palavra de ordem é “basta”, assim como os nomes dos reféns mantidos em cativeiro em Gaza pelo Hamas há mais de oito meses.

Hoje, um pequeno grupo de manifestantes cortou a autoestrada costeira perto de Kfar Shamariahu, no distrito de Tel Aviv, com três veículos parados entre as faixas de rodagem.

Os organizadores dos protestos disseram nesse domingo que o objetivo é mobilizar 1 milhão de pessoas ao longo do que chamaram “semana de perturbação”, bem como a realização de eleições antes de outubro.

Além dos cortes das estradas, estudantes de várias escolas secundárias do centro de Israel iniciaram greves e juntaram-se aos bloqueios, exigindo a libertação de reféns, informaram os meios de comunicação locais.

Está prevista para hoje às 19h (hora local) uma manifestação em frente ao Knesset (Parlamento israelense), em Jerusalém.

Várias empresas alugaram ônibus para transportar manifestantes de todo o país, segundo o Canal 12 de Israel.

Na quarta-feira, está prevista manifestação no sul do país e, na quinta-feira, os manifestantes pretendem se reunir próximo às residências de Netanyahu, tanto em Jerusalém quanto em Cesareia, na costa, entre Tel Aviv e Haifa.

Há vários meses, milhares de israelenses críticos do governo organizam protestos nas ruas de Tel Aviv e, às vezes, em Jerusalém, para exigir a demissão de Netanyahu e a convocação de eleições.

Nos últimos meses, as famílias dos reféns israelitas em Gaza juntaram-se ao movimento de protesto, pedindo um acordo de cessar-fogo para libertar os 116 reféns ainda detidos no enclave palestino.

A guerra começou após o ataque do Hamas contra Israel, que deixou 1.200 mortos, no dia 7 de outubro do ano passado.

A resposta militar de Israel, de grande escala, contra o enclave palestino já deixou 37.300 mortos, de acordo com o Hamas que controla Gaza.

Agência Brasil

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