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Palestina- 13/07/2024 Acampamento na área de Al-Mawasi em Khan Younis, Gaza, após ataque israelense Pelo menos 71 palestinos morrem, dizem autoridades de Gaza, em ataque de Israel contra chefe militar do Hamas
13/07/2024
REUTERS/Mohammed Salem
© REUTERS/Mohammed Salem/Proibida reprodução

Os negociadores se reúnem novamente no Catar nesta sexta-feira (16), para buscar um acordo de cessar-fogo em Gaza que possa ajudar a evitar uma escalada regional, acabar com a guerra que matou dezenas de milhares de palestinos e libertar reféns israelenses mantidos pelo Hamas.

A mais recente rodada de negociações entre Israel e os mediadores começou ontem e deve ser retomada hoje após as orações do meio-dia. Os mediadores disseram que estão informando o grupo militante palestino Hamas, que não está participando diretamente das negociações, sobre os acontecimentos.

“Este é um trabalho vital. Os obstáculos restantes podem ser superados, e precisamos encerrar esse processo”, disse o porta-voz de segurança nacional dos Estados Unidos, John Kirby, aos repórteres na Casa Branca.

Até o momento, meses de conversações intermitentes não conseguiram superar as divisões fundamentais, com Israel dizendo que a paz só será possível se o Hamas for destruído, e o Hamas afirmando que só aceitará um cessar-fogo permanente, e não temporário.

Durante a noite, as forças israelenses bombardearam alvos em toda a pequena e lotada Gaza e emitiram novas ordens para que as pessoas deixem as áreas anteriormente designadas como zonas seguras para civis. Afirmam que elas foram usadas pelo Hamas para disparar morteiros e foguetes contra Israel.

O conflito começou em 7 de outubro, quando combatentes do Hamas invadiram Israel, matando cerca de 1.200 pessoas e fazendo cerca de 250 reféns, de acordo com os registros israelenses.

A campanha militar de Israel em Gaza reduziu grande parte do território a escombros e matou mais de 40 mil palestinos, a maioria civis, segundo as autoridades de saúde palestinas. Israel afirma ter eliminado 17 mil combatentes do Hamas.

*É proibida a reprodução deste conteúdo.

Agência Brasil

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