A passagem do furacão Milton pelos Estados Unidos causou estragos e deixou moradores da Flórida apreensivos, mas o pior cenário não se concretizou e agora a situação está fora de perigo. A avaliação é da empresária Sabrina Wensloff, que é natural de Natal, mas mora em Cooper City, na Flórida, há 25 anos.
Em entrevista à 98 FM nesta quinta-feira 10, Sabrina explicou que os moradores se prepararam para um furacão sem precedentes, mas felizmente as previsões não se confirmaram. O fenômeno passou pelos EUA na quarta-feira 9 com magnitude 1 (em uma escala que vai até 5). A previsão original era que chegasse à escala 4.
Segundo a última atualização do governo, o furacão baixou de patamar e foi renomeado como ciclone pós-tropical. Ao todo, 12 mortes estavam confirmadas até a tarde desta quinta-feira 10.
“Todas as autoridades falaram que ia ser um superfuracão, categoria 4. Graças a Deus, o Milton não teve o nível de inundação que a gente esperava. Como o governador Ron DeSantis falou, não teve o pior cenário. A gente se prepara para o pior cenário. ‘Se prepare para o pior e peça o melhor’, é o que a gente fala. Houve muita gente desabrigada, 5,5 milhões de pessoas atingidas, mas o nível da água não subiu como esperavam. Então, aqui a reconstrução vai ser rápida”, afirmou a empresária.
Sabrina Wensloff contou que a cidade onde ela mora – Cooper City – fica no sul da Flórida, cerca de 400 quilômetros de Tampa, onde o olho do furacão passou. Apesar disso, ela sentiu os efeitos do fenômeno com intensidade. “Eu estou no sul da Flórida. Não ficamos dentro do cone do furacão. Mas era tão grande que ainda assim a gente pegou muita ventania, chuva. Foi bem intenso mesmo”, declarou.
Furacão Milton: tornados geram danos pontuais
Outro problema, segundo ela, foram tornados que surgiram como consequência do furacão. Ela disse que foram quatro tornados na região onde ela mora – que acabaram arrastando algumas casas. Apesar disso, ela registra que foram danos pontuais, o que vai facilitar a reconstrução.
Agora, segundo ela, a situação está sob controle. “Risco a gente não corre mais. O que vinha já desviou a rota”, finalizou.
AgoraRN