O vereador reeleito Robson Carvalho (União Brasil), que foi o mais votado das Eleições 2024, disse que a escolha do novo presidente da Câmara Municipal de Natalserá “consensual” entre o grupo político majoritário da nova legislatura. Ele disse já ter conversado sobre o tema com o atual presidente, o vereador reeleito Eriko Jácome (PP), e que vai discutir o assunto com seus líderes políticos.
“Normalmente, nas Câmaras, quem é o mais votado credencia-se a disputar a cadeira de presidente. Mas eu faço política em grupo. Política tem que ser feita em grupo. A gente tem que ter a humildade de escutar para poder realizar. Tenho líderes políticos, como o ex-senador José Agripino Maia, presidente do meu partido, e o nosso candidato a prefeito Paulinho Freire. Vou escutá-los e vou ouvir o que eles têm a dizer”, disse Robson, em entrevista à 98 FM nesta quinta 10.
A composição da Mesa Diretora da Câmara Municipal para o próximo biênio será definida imediatamente após a posse dos vereadores eleitos, em 1º de janeiro de 2025. Não há limite para inscrição das chapas.
Em entrevista à 98 FM nesta quinta-feira 10, o parlamentar afirmou, no entanto, que esta não é a prioridade do momento. O foco, segundo ele, será a eleição de Paulinho Freire (União Brasil) para prefeito de Natal. Paulinho está no segundo turno da disputa com Natália Bonavides (PT).
Políticos e setores da direita natalense reagiram ao fato de a deputada federal Natália Bonavides (PT) ter denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ataques virtuais e fake news dos quais tem sido alvo na campanha para o segundo turno em Natal. Natália disputa com Paulinho Freire (União Brasil) a preferência do eleitorado para a Prefeitura. O senador Styvenson Valentim (Podemos) classificou o episódio como “abuso” e “absurdo” e disse que também sofre ataques, mas não vai, “mimizento, chorar para a Justiça”.
“Falando do abuso e do absurdo, a candidata Natália Bonavides procurou o STF para denunciar ataques virtuais e fazer denúncia contra quem fizer crítica de qualquer teor, não sei qual o teor das críticas e não sei o que ela está passando. Eu sofro ataques diariamente vindos do Governo do Estado, inclusive de servidores públicos, policiais e comissionados. Nem por isso eu vou, mimizento, chorar para a Justiça”, afirmou Styvenson.
O senador disse que, nestes casos, processa quem o agride virtualmente. “Pego o nome da pessoa e processo. Vou lá no bolso dele e processo, porque eu não sou otário de ficar reclamando para o STF porque estão me agredindo virtualmente”, falou. E destacou que se preocupa com a possibilidade de, “logo mais, não vamos poder falar mais nada”.
“Logo eu que critico a governadora Fátima, a administração incompetente, a destruidora, a mãe da mentira, a gafanhoto do Rio Grande do Norte? Esculhambo mesmo. Quer dizer agora que eu vou ficar com medo, porque ela pode ir ao STF e usar todo o equipamento do Estado, porque eles são favoráveis à censura e que a gente não possa falar mais nada, a gente não pode mais fazer nada”, reclamou o parlamentar.