Um processo judicial que continua sem solução, é o da morte da jovem universitária Zaira Dantas Silveira Cruz. Ela foi encontrada sem vida no interior do carro pertencente ao policial militar Pedro Inácio Araújo de Maria, no carnaval de 2019, em Caicó (RN).
Os peritos do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep), que atenderam a ocorrência, disseram através de laudos, que a vítima foi estuprada e asfixiada.
O policial Pedro Inácio, foi preso, mas, sempre negou a autoria do crime. Ele e Zaira tiveram um relacionamento, mas, naquele carnaval, estavam separados.
O Ministério Público, já ofereceu denúncia no processo apontando Pedro Inácio como autor de homicídio triplamente qualificado, com uso de asfixia para assegurar a ocultação de outro delito, e feminicídio. Ele cumpre prisão preventiva desde 15 de março de 2019. Dois anos depois, em março de 2021, o réu foi pronunciado para ir a Júri Popular.
A defesa de Pedro Inácio recorreu para o TJRN e perdeu. Recorreu para o STJ, perdeu e recorreu ao STF, onde também perdeu. O processo voltou para a comarca de origem, mas a defesa pediu o desaforamento do processo para outra comarca, o que foi aceito pelo TJRN. Com isso, o processo foi remetido para a comarca de Natal, onde será julgado, porém sem data prevista.