Apesar do concurso Correios oferecer 3,5 mil vagas para preenchimento imediato, os sindicatos dos trabalhadores afirmam que essa quantidade é insuficiente para atender à demanda da empresa.
De acordo com a Federação Interestadual dos Empregados da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Findect), embora o anúncio de um novo concurso, após mais de dez anos, seja um passo positivo, não resolve o problema da falta de pessoal.
A categoria destaca que a escassez de vagas se agrava com a recente implementação do Plano de Demissão Voluntária, o que intensificará o déficit de funcionários.
A federação destacou que seguirá lutando para que novos concursos possam ser realizados, viabilizando mais contratações. Além disso, apoia a utilização do cadastro de reserva para que possa ser chamado o máximo de aprovados.
“A Findect seguirá lutando para que novos concursos sejam realizados, garantindo que o quadro de trabalhadores atenda às necessidades da empresa e da população”, disse o sindicato.
Quem também falou sobre a oferta de vagas do concurso foi o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios e Telégrafos na Região de Ribeirão Preto (Sintect RPO).
Pelas redes sociais, o presidente Oseias Vieira informou que a realização do concurso é importante, mas está longe de ser suficiente.
“Em função disso, o nosso sindicato seguirá lutando para que tenhamos o maior número de contratados através do cadastro de reserva, pois, da forma que está, a empresa ‘enxuga gelo’ ao invés de resolver de fato os problemas dos Correios.”
A categoria também citou o fato de que algumas regiões têm uma oferta bem abaixo do necessário, o que sequer supre a necessidade da empresa após o PDV.