A denúncia oferecida pelo Ministério Público do RN contra Francisco Gabriel Leite Régis, acusado de assassinar o personal trainer Whadson Silva, é baseada em uma série de evidências obtidas pela Polícia Civil, como a análise do celular apreendido com o acusado e imagens capturadas por câmeras de segurança na região onde aconteceu o crime.
Segundo o relatório do Departamento de Inteligência da Polícia Civil, cerca de 20 minutos antes de aparecer nas proximidades da academia da vítima, o suspeito Francisco Gabriel pesquisou na internet sobre “trava de pistola” e assistiu a um vídeo no YouTube sobre uma arma de calibre 9 mm, o mesmo utilizado no crime. A reportagem do Blog Sidney Silva apurou que além disso, a análise forense demonstrou que ele não estava em casa no dia anterior ao crime e, durante a madrugada em que os disparos ocorreram.
Imagens de câmeras de segurança mostram que o atirador permaneceu em emboscada, oculto, por aproximadamente uma hora nas proximidades da academia, aguardando a chegada de Whadson Silva.
As imagens que fazem parte do processo, mostram que de 04h01min, o suspeito aparece caminhando, como se estivesse vindo do Rio Seridó, em direção a Praça do Clube Corinthians.
Às 4h56min, após cometer o crime, o suspeito é visto novamente nas imagens, correndo, fazendo o percurso inverso, ou seja, voltando em direção ao rio.
Outro detalhe importante, checado pela reportagem do Blog Sidney Silva, é que o local do crime, na Rua Coronel Totonho, fica a menos de 500 metros da residência do acusado, localizada na Rua José Quinino de Medeiros. A polícia concluiu que o suspeito Francisco Gabriel poderia ter percorrido o trajeto a pé, sem a necessidade de utilizar um veículo automotor, reforçando ainda mais a viabilidade de sua autoria no crime.
Além disso, o perfil corporal do atirador capturado pelas câmeras é semelhante ao de Francisco Gabriel, conforme laudo de exame em imagens, corroborando a tese de que ele foi o responsável pela execução.