O ministro Luiz Marinho (Trabalho e Emprego) criticou estudos da equipe econômica que incluiriam descontar das parcelas de seguro-desemprego o valor da multa sobre o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), paga pelo empregador ao funcionário demitido.
“Nunca fomos procurados para essa discussão”, afirmou. “Portanto, se o tema é trabalho e não fomos provocados, nem procurados e nem envolvidos, o debate não existe. É fake.”
Na quarta-feira 23, uma nota da Secom (Secretaria de Comunicação Social) da Presidência da República também tratou como informações falsas notícias divulgadas pela imprensa a respeito das mudanças na multa do FGTS.
A mudança no seguro-desemprego é uma das principais medidas estudadas na revisão de gastos, segundo jornal Folha de S. Paulo. Uma das propostas prevê descontar das parcelas do benefício o valor da multa sobre o FGTS.
O prefeito de Natal, Álvaro Dias (União Brasil), disse nesta quinta-feira 24, em entrevista ao Jornal 96, da 96 FM, que a governadora Fátima Bezerra (PT) tem atrapalhado a gestão municipal. Ele citou como exemplo o impasse acerca da obra de engorda da praia de Ponta Negra.
“O PT perde mais tempo em fazer o mal aos outros, aos adversários, aos que não comungam com as ideias, com a filosofia deles, do que em querer construir, do que em querer fazer o bem. A governadora Fátima passou esse tempo todinho negando a licença do Idema pra engorda de Ponta Negra, foi preciso uma atitude mais enérgica, fazer uma visita desagradável ao Idema”, disse o chefe do Executivo municipal.
O prefeito frisou que a engorda é uma obra urgente. “Se não tivesse sido feito, esses hotéis talvez estivessem todos destruídos. Recentemente houve um avanço da maré importante, que danificou parte de um hotel e quebrou o muro de contenção da prefeitura. Foi uma uma reação violenta da maré que já era esperada, isso já é esperado, a qualquer momento o Morro do Careca pode ser derrubado também se demorar essa engorda chegar até lá”.
Para Álvaro Dias, atrasar a obra da engorda é algo inaceitável, assim como retardar a reforma da Ponte de Igapó. “Aquele canteiro de obras está ali de uma maneira desagradável só para atrapalhar a vida da população desnecessariamente. Um laudo judicial detectou que aquele canteiro não deveria estar em cima da ponte, o Governo do Estado fez por determinação política”.