O processo de cozinhar ajuda a promover relaxamento e precisa de atenção plena, focar no presente, que ajuda a diminuir a ansiedade e aumentar a sensação de bem-estar. Essa foi uma das informações repassadas ao grupo de servidores da UFRN que participou, na manhã da quinta-feira, 24, da Oficina Culinária Nutrindo Emoções: receitas afetivas e nutritivas, como parte das atividades do Mês do Servidor da UFRN 2024, promovido pela Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progesp). A ação aconteceu no Laboratório de Técnica Dietética do Departamento de Nutrição da UFRN.
Na atividade desenvolvida, a saúde mental foi o foco, tendo a preparação de alimentos como uma forma de diminuir a ansiedade por meio da cozinha afetiva. “O ato de preparar um alimento é terapêutico e auxilia na saúde mental, por ajudar a diminuir a ansiedade”, pontua a doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGCSA), Eva Andrade.
A servidora Helena Maria Sousa, assistente em administração do Departamento de Saúde Coletiva (DSC), participou da oficina e fez parte do grupo que preparou um bolo de cenoura. “Acho muito boas propostas como essa que fazem você sair do ambiente de trabalho e participar de uma atividade afetiva e conhecer outras pessoas. É muito bom saber que a Universidade oferece para a gente a oportunidade de aprender coisas novas”, destaca.
Trabalhando há menos de um mês na UFRN, atuando na Superintendência de Tecnologia da Informação (STI), o servidor Wal Hença Marques participou pela primeira vez das comemorações do Mês do Servidor. Trabalhando como técnico em tecnologia da informação, ele se aventurou por uma nova área ao aprender a fazer uma caponata – um prato da cozinha italiana – na oficina. “Nunca tinha feito uma caponata na vida. É muito bom conhecer novas receitas e poder replicar em casa com minha família, desenvolvendo uma cozinha afetiva”, disse.
Para a desenhista projetista da Superintendência de Infraestrutura (Infra), Carolina Azevedo, a criação de esboços e layouts deu lugar a um trabalho diferente durante a oficina. Ela ficou responsável, com outros colegas servidores, da produção de cookies. “Essa é a minha primeira experiência com cookies e já vou fazer em casa. Estou gostando muito de participar da oficina e acho que deveriam ter mais vezes”, ressaltou.
A oficina contou com uma explanação inicial sobre a importância de saber cozinhar, que permite uma nutrição mais personalizada. Os participantes receberam informações sobre os benefícios da culinária para a saúde, as técnicas básicas utilizadas, controle de porções e prevenção de doenças, e as relações entre cozinhar e a saúde mental. “A base para uma relação positiva com a comida é o autoconhecimento”, concluiu Rafaela Pelonha, também doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGCSA).