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Espanha-02/11/2024 Membros da equipe de busca e resgate procuram corpos, após fortes chuvas que causaram inundações na Espanha. REUTERS/Angelo Miguel/ Proibida reprodução
© REUTERS/Angelo Miguel/ Proibida reprodução

O número de mortos confirmados nas inundações de 29 de outubro na Espanha subiu para 219 e as autoridades registram 93 pessoas desaparecidas, segundo os balanços oficiais mais recentes.

Os dados oficiais anteriores eram de 217 mortos e 89 desaparecidos.

A maioria é da região autônoma da Comunidade Valenciana, no leste da Espanha, onde estão confirmados 211 mortos.

Na região de Castela La Mancha, área vizinha, morreram mais sete pessoas e outra morte foi registrada durante o temporal da semana passada na Andaluzia, no sul do país.

Os dados foram confirmados nessa quarta-feira (6) à noite pelo ministro da Administração Interna da Espanha, Fernando Grande-Marlaska, em entrevista à Rádio Cadena Ser.

Quanto ao número de desaparecidos, as autoridades disseram que até as 20h de ontem havia 93 casos confirmados pelas equipes mistas de polícias e médicos forenses constituídas com esse objetivo específico.

Os casos de desaparecidos correspondem exclusivamente a denúncias em que os familiares forneceram dados sobre as pessoas que procuram, assim como amostras biológicas que permitirão, posteriormente, a identificação das vítimas, no caso de virem a ser encontrados os cadáveres, explicou o Tribunal Superior de Justiça da Comunidade Valenciana, sob cuja tutela está o Centro de Integração de Dados (CID), uma estrutura que funciona em casos como o do temporal da semana passada.

Segundo o CID, o número total de desaparecidos nas inundações poderá continuar a se alterar, pela possibilidade de alguns casos não terem sido ainda denunciados e por haver, neste momento, 54 cadáveres ainda não identificados em Valência, cujos dados estão a ser cruzados com os dos desaparecidos.

O ministro Fernando Grande-Marlaska disse que os dados relativos aos desaparecidos são “de uma sensibilidade máxima” e só podem ser divulgadas informação por meio do CID, com base em “dados objetivos”. Destacou que é também a maneira de combater a desinformação e os  boatos falsos que circulam nas redes sociais e outros canais relacionados com as inundações.

*É proibida a reprodução deste conteúdo.

Agência Brasil

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