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SÃO PAULO Ago 12 - As vendas no varejo brasileiro avançaram 8,0 por cento em junho na comparação com o mês anterior e subiram 0,5 por cento sobre um ano antes, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.
© REUTERS/Paulo Whitaker

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) estima que o varejo paulista irá criar 30 mil novos postos de trabalho formais no último trimestre do ano. Caso se concretize, o resultado significará um crescimento de 33,9% em relação ao saldo de empregos gerados no mesmo período de 2023, quando aproximadamente 22,4 mil vagas foram criadas. 

A FecomercioSP prevê ainda que cerca de 20% das 30 mil vagas projetadas têm a possibilidade de se efetivarem a partir do início de 2025. “Esse cenário positivo, que também ocorreu em anos anteriores, é uma resposta do mercado de trabalho ao desempenho acima do esperado da economia brasileira, que tem pilar no consumo das famílias”, disse a entidade, em nota divulgada nesta sexta-feira (8). 

“É natural que o varejo, um dos setores mais próximos do consumidor final, sinta de forma mais evidente o aquecimento da demanda, seja proveniente do avanço da massa de salários advinda do crescimento do emprego em geral no país, seja pelo avanço do crédito e das políticas fiscais”, acrescentou a entidade.

De acordo com a FecomercioSP, do total dos novos postos de trabalho, 75% deverão ser gerados já no mês de novembro, quando está previsto o pagamento da primeira parcela do décimo terceiro salário aos celetistas. 

Segundo a entidade, as funções mais requisitadas serão as de atendentes e vendedores, seguidas pelas de operadores de caixa, repositores de mercadorias e embaladores. A FecomercioSP ressalta que 40% dos empregos previstos serão provenientes dos segmentos de vestuário, calçados e artigos de viagem.

Na sequência, abrirão mais postos o grupo que comercializa produtos alimentícios, em especial os supermercados e hipermercados, com a criação de 35% das vagas. Outros 25%  devem ser gerados em atividades específicas também de gêneros alimentícios, como açougue, lojas de bebidas e hortifrútis, seguido de lojas de cosméticos, perfumarias e de aparelhos de uso doméstico. 

Agência Brasil

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