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Maisla Mariano, 11 anos, Maria Luiza, 15 anos, Iasmim Lorena, 12 anos, Maria Fernanda 12 anos, o que essas meninas tinham em comum, além da recém-chegadas a juventude? O que aconteceu para serem alvos escolhidos de pessoas que traziam consigo dois únicos desejos, semelhantes. Após capturar suas vítimas iniciava um ritual macabro como humilhações, agressões cruéis, insultos, violências físicas e verbais, até chegar a morte. Algumas delas, depois do fim, tiveram seus corpos violados sexualmente e submetidos ao esquartejamento. Cenas macabras que nenhum pai e nenhuma mãe poderiam ou deveriam vê-las, mas em alguns desses casos aqui contados, pasmem, um pai e uma mãe testemunharam.

Foi o que aconteceu com Mariza, uma dona de casa moradora do Jardim Lola, bairro de São Gonçalo do Amarante, região da Grande Natal, mãe de Maisla ela viu parte do corpo da filha em pedaços dentro saco plástico desses de supermercado em um terreno próximo a casa onde morava. O assassino foi preso dias depois e condenado há mai se 30 anos. Oswaldo Pereira de Aguiar nunca assumiu o crime, mas todas as perícias criminais e investigações levaram ele a cena do brutal assassinato. Esse caso foi registrado em maio de 2009 causando muita comoção. Um mês depois uma nova história outra levou a polícia a mais um desafio investigativo, o desaparecimento de uma adolescente de 15 anos, a jovem estudante Maria Luiza, moradora do bairro Bom Pastor, ela saiu de casa na noite do dia 21 de abril, dizendo a mãe, Rosilene Fernandes, que iria a uma lan house, mas na verdade, o motivo da saída, era um encontro com um namoradinho há uma quara e não voltou mais para casa. Após seis dias de buscas o corpo da adolescente foi encontrado em uma região de morro no bairro vizinho, em Felipe Camarão, despido e com um pedaço de galho de árvore inserido no ânus, o rosto estava desfigurado devido, a ação dos animais. O pai da adolescente, o senhor Umbelino Fernandes, viu toda a cena, acompanhado do repórter Sérgio Costa, na época da TV União. Nesse caso a Polícia teve dificuldades para descobrir a autoria, mas meses depois um homem identificado com Thiago Felipe Rodrigues Pereira foi preso, de 25 anos como o principal suspeito, logo depois um outro partícipe Kleisson de Souza Freitas da Silva de 26 anos, quem também negou qualquer participação apontado pela Polícia Civil como autor.

Doce e bela, assim esse é o significado da palavra Iasmim, uma flor Árabe que passou a ser conhecida no mundo inteiro pela beleza e usada por muitas como nome próprio, foi o que aconteceu com a menina Lorena Moradora da comunidade da África, no bairro da Redinha, ela tinha 12 anos e no dia final de manhã do dia 28 de março de 2018 a garota saiu para umas compras para a mãe , alí petinho e não voltou para casa. Acabou encontrada morta em uma fossa de uma casa em construção, 26 dias depois na mesma rua onde morava com os pais. O vizinho pedreiro, que trabalhava na casa onde o corpo dela foi encontrado, matou a menina, fugiu do local após descoberto e tentou fugir da polícia, mas acabou preso horas depois no litoral Norte. Marcondes Gomes da Silva, de 45 anos, confessou o crime e está preso até hoje.

Esse fato ainda não saíra da memória do potiguar, ecoava de maneira gritante, alguém sempre indagava: “O cara ainda tá preso?” Por diversas vezes este portal era abordado por esse motivo. Mas o tempo passa e novos fatos ocorrem, histórias novas acontecem, enterram o passado e tudo se passa. 12 anos, moradora do Golandim, São Gonçalo do Amarante, região Metropolitana de Natal, o não da menina que sonhava ser modelo em Paris, capital da França, terminou nas margens da Lagoa Vermelha de Pititinga, litoral Norte, em uma cova rasa. Fernanda, como era costumada ser chamada, iniciou uma paquera com um morador local da rua onde morava, dias antes e combinou com ele para um encontro na quinta-feira, dia 31 de outubro, era para ser uma tarde de “matar” aula, conforme manda o livro dos romances secretos, mas deu errado, Alex quis mais do combinado. De acordo com a apuração da polícia, durante esse tal encontro, os dois mantiveram relação uma sexual e em seguida, por motivos ainda desconhecidos, discutiram, e no final da discussão, Alex acabou assassinando Maria Fernanda, possivelmente por asfixia mecânica e enterrou o corpo dela ao lado da lagoa Vermelha de Pititinga, em uma cova rasa.

Não é difícil entender que nesses contos reais existem detalhes bem parecidos uns com os outros, como : o comportamento dos autores nos crimes, alguns mais cautelosos, outros bem sangrentos, até aqueles de tons aguçados no tocante aquele caso inglês “Jack o Estridor”, As ações pós crimes para escondê-los, manter-se próximos das famílias para que nenhuma suspeita ser levantada. A reportagem do PortaBO Procurou o psiquiatra Francisco Diniz Masques Lindoso. Conceituado médico que destaca exatamente essas características. “São muito fatores esses fatores que levam o indivíduo a cometer o crime, dentro da psiquiatria, seja o fato social, ou influência do meio, ou seja, algum quadro atual pessoa que a pessoa venha ter. A maioria dos crimes ocorridos no país são cometidos por pessoas que não possuem nenhum tipo de transtorno, então quando aquela pessoa que cometeu um crime e que possui transtorno mental é maximizado na mídia e não é assim, a maioria é cometida por pessoas normais. Pessoas com Problemas e Transtornos costumam a fazer o mal a si mesmo, mais a si mesmo”. Explicou. Mais de 15 mil crianças e adolescentes foram mortos de forma violenta no Brasil nos últimos 3 anos, alertam UNICEF e Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

 

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