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Em cerimônia realizada nesta quarta-feira, 6, na sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em Brasília, as pesquisadoras da UFRN Fernanda Palhano (Instituto do Cérebro) e Nicole Galvão (Centro de Biociências) receberam o Prêmio CAPES-Elsevier 2024. Elas foram as duas vencedoras da região Nordeste nas áreas Humanas e Médicas, respectivamente. 

O reconhecimento consagrou 15 pesquisadoras que se destacaram por suas contribuições de impacto em diferentes áreas de conhecimento no período de 2019 a 2023. Ao todo, foram 15 cientistas brasileiras premiadas, uma de cada área do conhecimento (Exatas, Médicas e Humanas) das cinco regiões do país.

O prêmio foi entregue pelo Ministro da Educação, Camilo Santana, juntamente com a presidente da Capes, Denise Pires de Carvalho; o diretor regional da América Latina da Elsevier, Ezequiel Farré; e a secretária nacional de Articulação Institucional, Ações Temáticas e Participação Política do Ministério das Mulheres, Fátima Cleide. 

A cerimônia contou ainda com a apresentação do relatório sobre equidade de gênero na pesquisa, produzido pela Elsevier, e com um debate sobre as ações e políticas no âmbito da equidade de gênero no Brasil. O evento foi transmitido ao vivo e a gravação está disponível no canal da Capes no YouTube.

“Estou profundamente honrada e feliz por receber esta premiação que representa, não apenas uma conquista pessoal, mas o esforço coletivo de um grupo de mais de 50 pessoas que, há quase duas décadas, dedica-se incansavelmente a trazer inovação para os tratamentos em saúde mental”, destacou a professora Nicole Galvão. 

Para ela, esse reconhecimento também simboliza o compromisso renovado do Governo Federal com a valorização da mulher na Ciência e na Educação. “Este momento serve de exemplo para jovens alunas e pesquisadoras, mostrando que, apesar dos desafios e das responsabilidades adicionais que muitas vezes assumimos no cuidado familiar, é possível alcançar nossos objetivos com determinação e perseverança”, ressaltou.

Ela acredita que esse prêmio reflete a relevância das pesquisas que o grupo tem desenvolvido ao longo dos últimos anos. E trata-se, ainda, de um reconhecimento importante na sua trajetória como pesquisadora e que a motiva a continuar fazendo pesquisas inovadoras, de qualidade e que tragam benefícios à sociedade. 

A professora do ICe, Fernanda Palhano, ressalta que iniciativas como esta fortalecem o papel das mulheres na Ciência e contribuem para reduzir as desigualdades de gênero ainda muito presentes em nosso campo. “Esse prêmio representa não apenas uma conquista pessoal, mas também um avanço para a ciência no Nordeste e para a valorização das mulheres na pesquisa brasileira. Que ele seja uma das muitas oportunidades para ressaltar o impacto e a relevância da nossa produção científica”, afirma.

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