O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) criticou a operação da Polícia Federal desta terça-feira 19 que investiga o suposto envolvimento de agentes militares em um plano de execução do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Por mais que seja repugnante pensar em matar alguém, isso não é crime“, disse Flávio, em publicação no X (antigo Twitter). Segundo o senador, para que haja uma tentativa de homicídio é “preciso que sua execução seja interrompida por alguma situação alheia à vontade dos agentes” o que, de acordo com ele, não “parece” ter ocorrido.
O parlamentar classificou decisões judiciais “sem amparo legal” como repugnantes e antidemocráticas. Flávio citou um projeto de lei que criminaliza “ato preparatório” de crimes de lesões ou mortes que envolvam três ou mais pessoas.
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PF prende militares e policial em investigação sobre tentativa de homicídio contra Lula, Alckmin e Moraes
Nesta terça-feira 19 foi deflagrada pela Polícia Federal (PF) uma operação “Contragolpe” contra organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O grupo, conhecido como “kids pretos” tentou um golpe de estado para impedir a posse do governo eleito em 2022.
A PF informou que o grupo planejava executar os membros do governo em 15 de dezembro de 2022, com um plano denominado ‘Punhal Verde e Amarelo’. Caso o golpe desse certo, o grupo seguiria com o plano para prender e executar Alexandre de Moraes, ministro do STF.
Segundo o g1, 5 pessoas chegaram a ser presas com autorização do STF, sendo elas 4 militares do exército e um policial militar, confira os nomes:
- O general de brigada Mario Fernandes (na reserva);
- O tenente-coronel Helio Ferreira Lima;
- O major Rodrigo Bezerra Azevedo;
- O major Rafael Martins de Oliveira;
- O policial federal Wladimir Matos Soares.
Ainda de acordo com a Globo, os militares foram presos no Rio de Janeiro enquanto participavam da missão de segurança da reunião de líderes do G20. As prisões foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes e já tinham sido cumpridas até as 6h50 desta terça.
Com informações do g1.
AgoraRN