Romario Garcia Rodrigues, de 34 anos, apontado como uma das lideranças dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, está sendo monitorado por autoridades da Argentina, Peru, Chile e Colômbia. O cearense, que se apresenta como “primeiro gay nordestino a tomar café com Jair Bolsonaro”, estava na Colômbia até, pelo menos, a última terça-feira, conforme informações do jornal colombiano El Tiempo.
Romario foi preso por dois meses após os atos antidemocráticos, mas foi liberado por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Após sua liberação, ele fugiu para a Argentina, onde permaneceu até a emissão de uma ordem de extradição. Desde então, seu paradeiro tem sido alvo de investigações, enquanto ele transita entre países sul-americanos.
Segundo autoridades peruanas, Romario integra um grupo investigado por associação criminosa e incitação ao crime. A Interpol no Peru descobriu que quatro outros foragidos ligados aos atos de 8 de janeiro teriam entrado no país em novembro, mas não foram detidos por não constarem na lista vermelha da organização.
Ainda de acordo com as autoridades, Romario e outros foragidos estariam planejando chegar ao México para contratar “coiotes” e cruzar ilegalmente a fronteira rumo aos Estados Unidos.
Nas redes sociais, o cearense tem pedido dinheiro a seus seguidores para continuar fugindo e evitar a extradição. Em uma postagem recente, ele expressou o desejo de retornar ao Brasil e se entregar às autoridades, mas apagou a mensagem minutos depois.
AgoraRN