O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) realizou a solenidade de posse da nova cúpula diretiva da instituição, em evento realizado no Pleno, sede do Poder Judiciário potiguar na tarde desta terça-feira (07).
O desembargador Ibanez Monteiro foi empossado como o 67º presidente do Tribunal, assumindo o posto máximo da Justiça estadual. Ao seu lado, tomaram posse as desembargadoras Berenice Capuxú, como vice-presidente, e Sandra Elali, no cargo de corregedora-geral de Justiça.
O ministro do Superior Tribunal de Justiça, Marcelo Navarro, destacou o preparo e experiência do desembargador Ibanez Monteiro, que assumiu como presidente do TJRN. “É um dos melhores desembargadores da bancada deste Tribunal e, com certeza, o norte-rio-grandense vai ter na direção do seu poder judiciário nomes de qualidade que vão procurar entregar a melhor prestação judicial possível”, enfatizou o ministro.
Desembargador Ibanez Monteiro
O novo presidente garantiu esforços de sua equipe para implementar agilidade maior nos processos, tanto na primeira, quanto na segunda instância. “Esse é o propósito. Outros virão em seguida, porque não se pode ter somente um projeto de gestão, mas esse é o que eu elegi como prioridade”, assinalou Ibanez Monteiro.
Ao falar de sua característica pessoal, ele afirmou que o tom da sua gestão será de seriedade no trabalho entregue ao norte-riograndense, uma vez que “a seriedade é sempre necessária, bem como a disposição para exercer qualquer cargo faz parte do dever funcional. Se em 40 anos de magistrado, que eu tenho, minha postura profissional foi essa, penso que não será fácil mudar em dois anos”.
Ele ressaltou o legado da Presidência do seu antecessor, desembargador Amílcar Maia, avaliada por ele como “muito boa” porque contribuiu para que faça um trabalho de continuidade frente ao Tribunal de Justiça nos próximos dois anos, especialmente na área de tecnologia. “O que nós pensamos em fazer é investir em recursos tecnológicos e a TI poderá ser a área que nos ajudará bastante nessa proposta de modernização e aperfeiçoamento de ferramentas mais avançadas que permitirão julgamentos mais rápidos”, comentou.
Inteligência Artificial
Neste quesito, considera que a Inteligência Artificial é o caminho de hoje que todos os órgãos públicos precisam seguir. “Se falar em ferramentas tecnológicas todo mundo fala em Inteligência Artificial. De que forma será usada, a gente tem que ver, porque tem que se pensar também na segurança da informação. A nossa equipe técnica de TI fará o estudo e o desenvolvimento dessas ferramentas conforme esses dois parâmetros”, revelou o desembargador presidente.
Sobre as obras que estão em curso, licitadas e contratadas garantiu que “não podem parar, já que elas têm orçamento, já definido, precisam ser concluídas. Assim, não haverá atrasos nas obras porque já estão dentro do orçamento”. Porém, ele ressaltou que novas obras e novos projetos passarão por avaliação e que cada projeto só será iniciado se tiver orçamento para executar.