O ministro das Relações Exteriores ucraniano disse neste sábado que a Ucrânia não pode confiar no presidente russo, Vladimir Putin, por causa de sua declaração de um cessar-fogo na Páscoa e acrescentou que Kiev reforça seu acordo original de obedecer a um cessar-fogo de 30 dias.
“A posição da Ucrânia permanece clara e consistente: em Jeddah, em 11 de março, concordamos incondicionalmente com a proposta dos EUA de um cessar-fogo provisório completo por 30 dias”, disse o ministro Andrii Sybiha na plataforma de mídia social X.
“A posição da Ucrânia permanece clara e consistente: em Jeddah, em 11 de março, concordamos incondicionalmente com a proposta dos EUA de um cessar-fogo provisório completo por 30 dias”, disse o ministro Andrii Sybiha na plataforma de mídia social X.
“Putin agora fez declarações sobre sua suposta prontidão para um cessar-fogo. 30 horas em vez de 30 dias.
“A Rússia pode concordar a qualquer momento com a proposta de um cessar-fogo total e incondicional de 30 dias, que está sendo discutida desde março… Sabemos que não se pode confiar em suas palavras e analisaremos as ações, não as palavras.”
As tropas de Moscou expulsaram as forças ucranianas de quase toda a região de Kursk, no oeste da Rússia, disse o chefe militar russo, Valery Gerasimov, neste sábado (19).
“A maior parte da área onde ocorreu a invasão já foi liberada”, disse Gerasimov ao presidente Vladimir Putin em uma reunião televisionada. “São 1.260 quilômetros quadrados, 99,5%.”
“A maior parte da área onde ocorreu a invasão já foi liberada”, disse Gerasimov ao presidente Vladimir Putin em uma reunião televisionada. “São 1.260 quilômetros quadrados, 99,5%.”
A Rússia tem tentado expulsar as forças ucranianas de Kursk desde agosto do ano passado, depois que as tropas de Kiev montaram uma incursão surpresa que deixou Putin constrangido e que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, esperava que lhe desse uma moeda de troca em quaisquer negociações futuras para acabar com a guerra.
Gerasimov atualizou Putin sobre os acontecimentos no campo de batalha, os quais a Reuters não pôde verificar de forma independente, pouco antes de o chefe do Kremlin anunciar um cessar-fogo unilateral de Páscoa na Ucrânia.
(Reportagens de Lucy Papachristou e Ron Popeski)
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Agência Brasil