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Rogério Marinho | 96 FM

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O senador Rogério Marinho (PL-RN) voltou a criticar as fraudes em aposentadorias pelo INSS, nesta sexta-feira (24), durante a entrevista ao Meio Dia RN, na 96FM. Veja no vídeo acima.

Segundo Marinho, o esquema envolve sindicatos ligados à esquerda e foi facilitado por medidas do atual governo. “O sentimento é de indiganção. Ver velhinhos indefesos sendo enganados. Muitos sequer sabiam ler ou entender o que assinavam. Estavam sendo induzidos a fraudes por entidades que deveriam protegê-los”, afirmou o senador, ao comentar o aumento de contribuições associativas cobradas indevidamente.

Marinho relembrou que, ainda nos anos 90, sindicatos rurais ligados à CONTAG e ao PT passaram a intermediar aposentadorias de trabalhadores do campo. Segundo ele, o processo envolvia formulários que, sem o conhecimento do segurado, os filiavam automaticamente aos sindicatos.

O senador também citou medidas adotadas durante o governo Bolsonaro para barrar essas fraudes, como o bloqueio de benefícios até a confirmação direta pelo cidadão no sistema do INSS. “Só em um ano e meio economizamos mais de R$ 10 bilhões”, afirmou.

Na avaliação de Marinho, o atual governo desmontou os mecanismos de proteção e reabriu as portas para fraudes. “Em 2023, tiraram todos os bloqueios, permitiram associações em massa. Só uma empresa cadastrou 180 mil associados de uma vez”, denunciou.

Ele destacou ainda que o escândalo só ganhou visibilidade após decisão judicial que afastou a cúpula do INSS. “Foi preciso o Judiciário agir. O governo só acordou depois que foi obrigado”, disse, ressaltando que os responsáveis estão sendo substituídos por técnicos da gestão anterior.

Marinho também criticou o que chama de “investigação seletiva”, alegando que entidades sindicais ligadas ao governo estão sendo poupadas. Por isso, defende uma CPMI como forma de garantir apuração ampla. “Se tiver alguém do governo Bolsonaro envolvido, que pague também. Mas não dá para varrer isso para debaixo do tapete”, afirmou.

Questionado sobre a possibilidade da deputada Tabata Amaral (PSB-SP) presidir a comissão, respondeu: “Espero que não. A CPMI precisa ser isenta, sem aparelhamento.”

A previsão, segundo o senador, é que a CPMI seja realmente instalada no dia 17 de junho, conforme foi dito , nesta semana, pelo presidente do senado, Davi Alcolumbre.

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