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O Irã disparou mísseis balísticos em direção a Israel nesta terça-feira 1º, segundo as Forças Armadas israelenses. O Irã também confirmou o envio. Uma série de explosões foi registrada em Tel Aviv após o envio. A imprensa iraniana afirmou que a Universidade de Tel Aviv foi atingida.

Cerca de 20 minutos após uma primeira onda de mísseis, uma segunda leva de artefatos foi lançada, segundo a agência estatal iraniana.

O governo de Israel afirmou que os moradores da cidade se refugiaram em bunkers. Ainda não havia informações sobre vítimas ou danos até a última atualização dessa reportagem.

Leia também: Hezbollah confirma morte de Hassan Nasrallah, líder do grupo

Mais cedo, a Casa Branca havia afirmado que o Irã preparava um ataque a Israel com mísseis balísticos e afirmou que um ataque teria “consequências severas”.

Os EUA, em paralelo, estão ajudando Israel a se preparar para a ofensiva de Teerã, disse ainda o funcionário do departamento. Um porta-voz das Forças Armadas israelenses afirmou que Israel já espera resposta do Irã e disse que o país está preparado “para qualquer ameaça”.

Invasão de Israel ao Líbano

Soldados de Israel e do Hezbollah travaram nesta terça-feira 1º o primeiro combate direto desde o início da guerra na Faixa de Gaza.

O embate aconteceu em um dos vilarejos do sul do Líbano onde o Exército de Israel faz incursões por terra — na segunda-feira 31, as Forças Armadas israelenses anunciaram que invadiram o território libanês para operações pontuais e limitadas contra bases do Hezbollah.

Israel lançou uma operação terrestre “limitada” contra alvos específicos do Hezbollah, no sul do Líbano, nesta terça-feira 1º. A ação conta com tropas do Exército por terra, além do apoio da Força Aérea com aeronaves pelo ar.

O porta-voz dos militares, Avichay Adraee, enviou uma ordem a residentes de mais de 20 cidades do sul do Líbano para que saiam imediatamente de suas casas “para a sua própria segurança”. A ordem é para que os civis se desloquem para a margem norte do rio Awali, cuja saída pro mar fica praticamente no meio do caminho entre a fronteira com Israel e Beirute. Segundo Israel, o Hezbollah tem usado infraestrutura civil e residentes do sul como escudo humano.

O grupo extremista libanês reagiu à incursão terrestre israelense com disparo de mísseis direcionados, entre outras localidades, a Tel Aviv — de acordo com o Hezbollah, direcionados a instalações do serviço secreto do país, o Mossad. A milícia Houthi, financiada pelo Irã e que atua no Iêmen, também afirmou ter disparado foguetes em direção ao território israelense.

O Hezbollah tem bombardeado o norte de Israel desde outubro de 2023, em solidariedade aos terroristas do Hamas e às vítimas da guerra na Faixa de Gaza. Israel vinha respondendo e repelindo os ataques.

A tensão na região escalou nos últimos dias, com bombardeios de Israel contra alvos do Hezbollah em vários pontos do Líbano, incluindo a capital Beirute. Um dos ataques provocou a morte do chefe do grupo extremista, Hassan Nasrallah, na sexta-feira 27.

“É inaceitável o que Israel está fazendo”, diz Lula a presidente da Palestina

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) compartilhou nesta quinta-feira 25 em seu perfil no Instagram um vídeo do seu encontro com o presidente da Palestina, Mahmoud Abbas. A conversa se deu durante a 79ª Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) na quarta-feira 24.

Abbas agradeceu ao petista pelo seu discurso em apoio à Palestina. “Nós sabemos da sua coragem para defender a Palestina”, disse. Em resposta, o petista declarou ser “inaceitável o que Israel está fazendo” e afirmou estar feliz com a inclusão da Palestina no Sistema da ONU.

Lula condena conflito entre Israel e o Hezbollah no Líbano

Em seu último compromisso na 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nesta quarta-feira 25 o presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou o conflito entre Israel e o Hezbollah no Líbano.

“É importante a gente lembrar que no Líbano o total de mortos é 620 pessoas. É o maior número de mortos desde a guerra civil que durou entre 1975 e 1990. É importante lembrar também que morreram 94 mulheres e 50 crianças, 2.058 pessoas feridas e 10 mil pessoas forçadas a recuar e esvaziar suas casas”, disse Lula em coletiva de imprensa.

Fonte: G1

AgoraRN

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