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O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), por meio do Caop Inclusão e da 42ª Promotoria de Justiça de Natal, realizou uma capacitação voltada para profissionais da assistência social buscando promover a inclusão digital de pessoas idosas. O evento aconteceu nesta quinta-feira (24), no auditório da sede da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ), em Candelária. A palestra foi ministrada por Isabel Dillmann Nunes, pesquisadora do Instituto Metrópole Digital/UFRN.

A iniciativa reuniu gestores do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), conselheiros setoriais e equipes atuantes em centros de convivência de pessoas idosas, centros-dia, centros de referência da assistência social e outros equipamentos públicos que ofertam serviços socioassistenciais a pessoas idosas.

O Coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça da Inclusão, o promotor de Justiça Guglielmo Soares, explica que a instituição percebeu a necessidade de realizar um debate com os órgãos de assistência social a respeito da inclusão digital de pessoas idosas. “Estamos contando com a parceria do Instituto Metrópole Digital, que tem experiência ampla, consolidada já de vários anos, na formação de turmas de pessoas idosas para o manuseio de celulares e o uso da internet, explicando exatamente quais são os riscos de se utilizar as mídias digitais, qual a melhor maneira de interagir pela internet e com isso fazer com que as pessoas idosas possam melhor exercer os seus direitos e também nos ambientes virtuais, onde todos estamos inseridos”, registrou.

A pesquisadora Isabel Dillmann Nunes, do Instituto Metrópole Digital da UFRN, apresentou o Proeidi – Projeto de inclusão digital para pessoas idosas. A palestra abordou ainda temas como o impacto da tecnologia na vida das pessoas idosas, ferramentas e aplicativos úteis para o dia a dia, segurança online e dicas para o ensino do uso de smartphones para pessoas idosas.

“A inclusão digital da pessoa idosa é essencial até para os serviços públicos que a gente tem hoje em dia, para a autonomia da pessoa idosa, para a sua independência. Então, a ideia de conhecer a tecnologia digital, trabalhar com a tecnologia digital sozinho, dá a essa pessoa a certeza de pertencer a esse mundo que hoje é uma realidade”, explica a pesquisadora.

Na ocasião, representantes da Secretaria de Assistência Social de Felipe Guerra apresentaram a experiência vivenciada no Município com um projeto relacionado à inclusão digital de pessoas idosas, que iniciou à época da pandemia de covid-19, e que posteriormente veio a ser ampliado, sendo discutidas, ao final, possíveis parcerias para a replicação e consolidação de projetos como esse.

MPRN

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