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Encontro-Computação UERN

Apesar do crescente número de mulheres na área de tecnologia, os cursos de Ciência da Computação ainda é uma área predominantemente masculina. No curso de Ciência de Computação da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), apenas 16% dos estudantes matriculados são mulheres.

Para mudar essa realidade e estimular a participação de meninas na área de Computação e nas Ciências Exatas, o Departamento de Informática da Uern está promovendo o projeto Code Bloom. Desenvolvido pelo Programa de Educação Tutorial de Ciência da Computação (PETCC), a iniciativa visa promover um ambiente mais acolhedor para as mulheres no curso, fortalecendo a permanência e o desenvolvimento das estudantes na área.

O primeiro encontro do projeto ocorreu na tarde desta segunda-feira, 28, no prédio da Pós-graduação da Faculdade de Ciências Exatas e Naturais (Fanat), no Campus Mossoró. O intuito de proporcionar um momento de acolhimento para as estudantes e possibilitar a troca de experiência entre elas.

A reitoria Cicília Maia, egressa do curso de Ciência da Computação da Uern, compartilhou um pouco da sua experiência na área. “Hoje há mais mulheres na computação, mas a área ainda é majoritariamente masculina. Esse é um momento importante para acolher essas meninas e mostrar que elas podem ser o que quiserem e terem sucesso em qualquer área de escolherem”, declara.

A estudante Lyziane Nogueira, do 6º período do curso de Ciência da Computação, afirma que sempre gostou na área de tecnologia e se encontrou no curso de graduação. “Aqui na Uern sempre fui bem acolhida e estimulada a enfrentar os desafios. Meu objetivo é continuar me especializando na área e fazer uma pós-graduação”, comenta a estudante.

A professora Ceres Germanna, do Departamento de Informática, destaca que esse é um primeiro encontro do Projeto Code Bloom, que visa promover ações de acolhimento e de permanência. “Nosso objetivo é que possamos conhecer melhor a realidade de nossas estudantes, suas necessidades e assim poder propor ações para reduzir os desafios que elas enfrentam constantemente na área”, declara a professora.

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