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Lula diz que acidente doméstico foi “grave” e que precisa analisar “estrago”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia telefonar para o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, nos próximos dias.

Para diplomatas brasileiros incumbidos de negociar a ligação, o gesto de Lula seria um contraponto à postura do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que demorou mais de um mês para reconhecer e cumprimentar publicamente Joe Biden quando ele venceu as eleições americanas de 2020. Bolsonaro é apoiador entusiasta de Trump.

Lula descarta viajar a Washington para participar da posse do republicano em janeiro. Tradicionalmente, nos Estados Unidos, os países são representados pelas representações diplomáticas. Nesse caso, a embaixadora Maria Luiza Viotti será a representante brasileira.

Assim como já havia feito com Biden, Lula declarou preferência pela vice-presidente Kamala Harris, candidata do Partido Democrata.

No Itamaraty, a vitória de Trump é tratada sem sobressaltos, como um episódio previsto pelas pesquisas apertadas. Sob reserva, diplomatas avaliam que não há “ansiedade” para falar com o futuro governo sobre assuntos caros ao Brasil, como meio ambiente e comércio.

AgoraRN

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