O Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) realizou, na última quarta-feira, 13 de novembro, o evento Aposentação, que teve como objetivo homenagear servidores aposentados e auxiliar aqueles que estão próximos do período de aposentadoria a se prepararem. Além disso, o encontro proporcionou um momento de reencontro para os ex-servidores.
O encontro é uma iniciativa da Coordenação de Atenção à Saúde do Servidor (Coass), em parceria com a Coordenação de Administração de Pessoal (Coadpe), e ocorre periodicamente desde 2015. Este ano, o evento contou com a palestra “Envelhecer bem, para viver bem”, ministrada pela geriatra Ângela Costa, além de uma Mostra de Talentos.
A diretora de Gestão de Pessoas, Lorena Faustino, ressaltou a importância do evento: “Esse projeto, a Aposentação, visa preparar os servidores para a aposentadoria, para o pós-carreira e integrar os servidores aposentados à instituição. Não é porque estão aposentados que deixam de ser parte da nossa instituição. Essas ações também têm como objetivo promover essa integração, para que esses servidores se sintam ainda em casa”, compartilhou.
O reitor do Instituto, professor José Arnóbio, esteve presente durante o encontro e também falou sobre o tema: “Vivemos em uma sociedade que valoriza a cultura do trabalho; ao longo da vida, só nos preparamos para o trabalho, mas ninguém se prepara para o pós-trabalho. Essa iniciativa é importante porque ajuda as pessoas a se prepararem para a aposentadoria, que é uma etapa pela qual todos devemos passar”.
A vida na aposentadoria e a nostalgia dos reencontros
A ex-professora Tereza Custódio foi uma das aposentadas a se apresentar na Mostra de Talentos, compartilhando um pouco sobre os livros que publicou após a aposentadoria. “Estou com 72 anos, e foi depois da aposentadoria que comecei a escrever. Tenho nove livros publicados, incluindo infantojuvenis, romances e também obras em cordel. Esse trabalho começou depois que me aposentei”, contou ela, que está lançando o livro “13 contos de terror de 13 contistas potiguares”.
Maria Helena, também ex-professora do IFRN, fala com muito carinho dos seus anos de profissão: “Essa escola foi muito importante na minha vida, porque nela estudou meu pai, minhas filhas e, mais tarde, eu mesma passei a ser professora. Aqui, reencontrei alunos que tinham sido meus estudantes em outras instituições e que, depois, reencontrei já como professores. Então, para mim, foi muito significativo, foi um período muito bonito”, disse.