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Criado em 2013 pelo Governo do Estado em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do RN – FIERN e o Sebrae-RN, o Programa de Interiorização da Indústria Têxtil – Pró-Sertão tem cumprido seu objetivo de contribuir para a geração de emprego e renda em municípios localizados em regiões de baixo desenvolvimento econômico, apoiando a implantação de novas empresas de confecções no Rio Grande do Norte.

Neste último bimestre de 2016, o Pró-Sertão já coleciona números positivos. Foram instaladas 64 novas facções, o que corresponde a 1.920 novos empregos gerados. A produção de peças por mês chega a 422 mil, com uma receita mensal de R$ 2,6 milhões para as facções. “O bom é saber que esse dinheiro passa a circular no interior do Estado”, destaca João Hélio Cavalcanti, diretor técnico do Sebrae-RN.

A avaliação aconteceu nesta quarta-feira, dia 09 de novembro, em Caicó, durante reunião ordinária do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae. A FIERN foi representada pelo vice-presidente Pedro Terceiro de Melo, que destacou a força do empreendedorismo no Seridó, tendo como modelo principal a expansão das facções de confecções.

Sabemos que estamos em uma crise econômica e falamos muito em dificuldades. Mas é preciso estimular as pessoas a empreender. Tanto o SENAI quando a FIERN estão à disposição para discutir e buscar soluções para o fortalecimento do Pró-Sertão”, reforçou Pedro Terceiro.

Os quatro anos de projeto já totalizam 12.204 horas de consultorias, 21 oficinas e 4 missões empresariais. O SENAI-RN capacitou profissionalmente 94 turmas, o que corresponde a 2.350 pessoas atendidas. Os conselheiros do Sebrae observaram que grande parte dessa mão de obra absorvida pelo Pró-Sertão é de pessoas que não tiveram mais condições de produzir outras culturas devido à seca prolongada. As facções são atividades que não se prejudicam com o problema hídrico.

Para o diretor técnico do Sebrae, a próxima etapa será melhorar a eficiência das empresas e para isso serão contratados novos cursos do SENAI com recursos próprios. “Mapeamos 21 empresas que estão em nível crítico e vamos apoiá-las para que atinjam um grau de competitividade”, exemplificou João Hélio.

Para os conselheiros do Sebrae, a prioridade é investir mais na qualificação dos trabalhadores, em quem está na “ponta” da produção, e melhorar a gestão dos empresários.

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