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A coordenadora do Programa Tim Lopes, Angelina Nunes, e o representante da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), Rafael Oliveira, vão apurar a morte do jornalista Jefferson Pureza, assassinado com três tiros no dia 17 de janeiro, em Edealina (GO).

No programa A Voz do Povo, da rádio Beira Rio FM, Pureza denunciava irregularidades locais e fazia críticas políticas à gestão da prefeitura da cidade . Em janeiro de 2017, ele divulgou que estava sendo ameaçado. A rádio foi alvo de ataques mais de uma vez. Na mais recente, em novembro de 2017, foi completamente incendiada. A emissora tinha planos de voltar a funcionar, até o assassinato do radialista.

Somente neste início de ano, dois jornalistas foram assasinados, e nos dois casos, a Polícia Civil trabalha com a hipótese de os crimes estarem relacionados ao exercício da profissão. Em Cacoal (RO), o dono do site Jornal de Rondônia e presidente municipal do PHS, Ueliton Bayer Brizon foi assassinado com quatro tiros. Ele denunciava crimes de políticos e irregularidades na cidade.

Em fevereiro, a ABERT lança o relatório com os casos de violações à liberdade de expressão no Brasil em 2017. Um jornalista foi morto e mais de 115 profissionais da comunicação sofreram algum tipo de violência não-letal.

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