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Elvis Secco, Delegado Coordenador Geral de repressão as drogas armas e facções criminosas da PF – (Foto: Kleyton Amorim/UOL)

Em entrevista exclusiva ao Uol, o delegado coordenador geral de repressão às drogas, armas e facções criminosas da PF, Elvis Secco, disse que a sofisticação da lavagem de dinheiro e o padrão de vida dos líderes da facção criminosa PCC são comparáveis aos envolvidos nos esquemas de corrupção da Petrobras. O delegado afirmou ainda que está ocorrendo uma “Lava Jato do PCC”. As informações são do Uol.

O PCC (Primeiro Comando da Capital) é uma multinacional e seus chefes em liberdade não estão nas periferias das cidades, mas vivendo em mansões e andando em carros de luxo. A análise é da PF (Polícia Federal) com base em investigações recentes.

Temos, sim, uma Lava Jato do PCC. O objetivo da Polícia Federal é fazer com que essa operação tenha fases. Para área de tráfico de drogas, temos o mesmo objetivo que investigue crimes de corrupção. É desenvolver fases da investigação” disse o delegado Elvis Secco.

Em dois meses foram cinco operações contra a facção. Ainda de acordo com Secco, em uma primeira fase da Lava Jato do PCC, foi identificado núcleo financeiro e patrimônio dos líderes.

Na quarta-feira, 30, por exemplo, a operação Rei do Crime, com participação da PF, bloqueou judicialmente R$ 730 milhões de apenas um dos braços financeiros do PCC.

De acordo com o delegado Secco, a PF não tem como ambição atingir pequenos traficantes. A ação da Polícia Federal, atualmente, é atingir os chefes desses pequenos traficantes, seguindo o rastro do dinheiro lavado dentro e fora do país.

Serviços de inteligência da PF identificam esquemas que vão de empresas de fachada, passando por doleiros e até transações em criptomoedas.

Confira a matéria completa no Uol.

*Com informações do Uol.

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